(UEG - 2010)
O mundo grego no século IV a. C. era marcado por uma estrutura de cidades-Estado dispersas pelo território helênico. Essa fragmentação política levou os filósofos a procurarem estabelecer uma ideia sobre as formas de governo que fossem as mais adequadas. Entre essas ideias, pode-se destacar
a democracia racional, defendida por Demócrito.
a oligarquia comercial, defendida por Sócrates.
o governo de filósofos, defendido por Platão.
a aristocracia rural, defendida por Heráclito.
Gabarito:
o governo de filósofos, defendido por Platão.
c) Correta. o governo de filósofos, defendido por Platão.
Platão discorre em seu diálogo A República sobre a cidade ideal, na qual os cidadãos são divididos em classes segundo a aptidão de suas almas: os guerreiros, os artesãos e os filósofos. Os filósofos seriam os responsáveis por governar a pólis; são os sábios que, guiados pela razão, buscam a verdade e podem decidir o melhor para a cidade.
a) Incorreta. a democracia racional, defendida por Demócrito.
Demócrito não trabalhou as diferentes formas de governo. Enquanto filósofo pré-socrático, buscava respostas sobre a origem do mundo e do ser em meio à natureza, uma explicação racional para a origem de todas as coisas.
b) Incorreta. a oligarquia comercial, defendida por Sócrates.
Sócrates não defendia uma oligarquia comercial, mas uma separação entre a classe apta a governar e as outras, assim como Platão.
d) Incorreta. a aristocracia rural, defendida por Heráclito.
Heráclito não trabalhou as diferentes formas de governo. Enquanto filósofo pré-socrático, buscava respostas sobre a origem do mundo e do ser em meio à natureza, uma explicação racional para a origem de todas as coisas.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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