(UFPA - 2010)
Segundo a tradição racionalista, a verdade não reside nas próprias coisas, mas somente no juízo. De acordo com essa concepção de verdade, é lícito afirmar:
As ideias são verdadeiras por coincidirem naturalmente com as coisas.
A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo.
A verdade reside no ato de julgar, porque é isento de qualquer valor cognitivo.
A apreensão do objeto é produto de um julgamento exclusivamente ético.
O sujeito do juízo não deve pertencer ao predicado, para se evitar um julgamento preconceituoso.
Gabarito:
A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo.
b) Correta. A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo.
O sujeito tem dois sentidos normalmente utilizados: é aquilo de que se fala, que possui qualidades ou determinações, atribuídas ou inerentes; e o eu, o espírito ou a consciência, como princípio determinante do mundo do conhecimento, que possui capacidade de ação. Juízo é aquilo que é proferido valorativamente sobre algo. Se refere à faculdade de avaliar e escolher, própria de todos os seres animados. Kant define como ato intelectual de síntese. Predicado, no âmbito da lógica aristotélica, designa o segundo termo da proposição, que declara algo sobre o sujeito. A verdade reside na atribuição do predicado inerente ao sujeito do juízo. O juízo é o que transmite a mensagem, é a avaliação que está sendo feita sobre determinado assunto; o que é proferido no juízo é dito sobre algo ou alguém, um sujeito; o que complementa o discurso e lhe dá veracidade é o predicado, inerente ao sujeito, ou seja, aquilo que deve ser dito sobre ele, que é próprio do sujeito e coerente com ele.
a) Incorreta. As ideias são verdadeiras por coincidirem naturalmente com as coisas.
A validade de uma ideia não é relacionada com a sua correspondência com as coisas, concepção relacionada ao empirismo.
c) Incorreta. A verdade reside no ato de julgar, porque é isento de qualquer valor cognitivo.
A verdade não isenta o ato de julgar de um valor cognitivo, racional, antes, para o racionalismo, afirma o valor cognitivo.
d) Incorreta. A apreensão do objeto é produto de um julgamento exclusivamente ético.
O racionalismo expressa mais uma questão epistemológica do que ética.
e) Incorreta. O sujeito do juízo não deve pertencer ao predicado, para se evitar um julgamento preconceituoso.
Se o sujeito do juízo não deve pertencer ao predicado, logo ele não expressa qualquer conteúdo, pois o predicado revela o que é o sujeito.
(Ufpa 2012) O monólogo dramático “O pranto de Maria Parda”, de Gil Vicente, é um desses textos emblemáticos da produção de um dos mais respeitáveis autores portugueses. A peça dispõe de um conteúdo pelo qual perpassam variados sentidos, ligados a problemas sociais, a preconceito, à paródia, ao grotesco, enfim, nela se encontra uma espécie de mosaico de informações de toda ordem. A riqueza de questões suscitadas no monólogo ainda hoje pode ser considerada, como é da natureza do texto vicentino, de atualidade indiscutível.
Com base no comentário acima, é correto afirmar, relativamente à linguagem e ao conteúdo da peça de Gil Vicente, que
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(Ufpa 2012) “CREPUSCULAR”
Camilo Pessanha é considerado o expoente máximo da poesia simbolista portuguesa. Os seus versos reúnem o que há de mais marcante nesse estilo de época por traduzirem sugestões, imagens visuais, sonoras e estados de alma, além de notória ausência de elementos que se detenham em descrição ou em referência objetiva.
É correto afirmar que os versos do soneto “Crepuscular” transcritos nas opções, a seguir, traduzem as considerações postas nesses comentários, com exceção de:
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(UFPA - 1985) O perímetro da base de uma pirâmide hexagonal regular é 24 m; e a altura 6 m. O volume dessa pirâmide mede:
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