(UEG - 2011)
No século V a.C., Atenas vivia o auge de sua democracia. Nesse mesmo período, os teatros estavam lotados, afinal, as tragédias chamavam cada vez mais a atenção. Outro aspecto importante da civilização grega da época eram os discursos proferidos na ágora. Para obter a aprovação da maioria, esses pronunciamentos deveriam conter argumentos sólidos e persuasivos. Nesse caso, alguns cidadãos procuravam aperfeiçoar sua habilidade de discursar. Isso favoreceu o surgimento de um grupo de filósofos que dominavam a arte da oratória. Esses filósofos vinham de diferentes cidades e ensinavam sua arte em troca de pagamento. Eles foram duramente criticados por Sócrates e são conhecidos como
maniqueístas.
hedonistas.
epicuristas.
sofistas.
Gabarito:
sofistas.
d) Correta. sofistas.
Os discursos que ocorriam na ágora, em Atenas, no auge da democracia, eram palco dos sofistas. Tais filósofos dominavam a oratória e, buscando obter a aprovação da maioria, aperfeiçoavam sua habilidade de discursar. A partir disso, passaram também a cobrar para transmitir seus conhecimentos, ou seja, ensinavam por dinheiro. O foco de seus ensinamentos era prático e direcionado a estratégias de argumentação e oratória, para que seus estudantes atingissem a excelência em suas atividades, quaisquer fossem elas. Por isso, foram duramente criticados por Sócrates: não ensinavam filosofia por amor ao conhecimento e pelo valor da razão.
a) Incorreta. maniqueístas.
A doutrina maniquísta apenas surgiu apenas no século III depois de Cristo, isto é, totalmente anacrônico com o debate entre os sofistas e Sócrates, que viveram no Século VI a.C.
b) Incorreta. hedonistas.
O hedonismo não representava, naquele período, uma posição filosófica determinada para ser criticada por Sócrates.
c) Incorreta. epicuristas.
O epicurismo, que surge a partir da figura de Epicuro, é uma doutrina helenista, numa fase posterior da filosofia, anacrônico ao período de Sócrates.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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