(UEFS - 2017)
1O consumidor não é o cidadão. Nem o consumidor de bens materiais, 2ilusões tornadas realidades como símbolos: a casa própria, o automóvel, os objetos, as coisas que dão status. Nem o consumidor de bens imateriais ou culturais, regalias de um consumo elitizado, como o turismo e as viagens, os clubes e as diversões pagas; ou de bens conquistados para participar ainda mais do consumo, como a educação profissional, 3pseudoeducação que não conduz ao entendimento do mundo. 4O eleitor também não é forçosamente o cidadão, pois 5o eleitor pode existir sem que o indivíduo realize inteiramente suas potencialidades como participante ativo e dinâmico de uma comunidade. O papel desse eleitor não cidadão se esgota no momento do voto [...].
O cidadão é multidimensional. Cada dimensão se articula com as demais na procura de um sentido para a vida. Isso é o que dele faz o indivíduo em busca do futuro, a partir de uma concepção de mundo, aquela individualidade verdadeira. [...] O consumidor (e mesmo 6o eleitor não cidadão) alimenta-se de parcialidades, contenta-se com respostas setoriais, alcança satisfações limitadas, não tem direito ao debate sobre os objetivos de suas ações públicas ou privadas.
SANTOS, Milton. O espaço do cidadão. São Paulo, Nobel, 1996. p. 41-42.
Sobre aspectos de morfossintaxe presentes no texto, é correto afirmar:
Em “O consumidor não é o cidadão.” (ref. 1) e “o eleitor não cidadão” (ref. 6) as palavras em negrito são da classe dos advérbios.
Em “ilusões tornadas realidades como símbolos: a casa própria, o automóvel, os objetos, as coisas” (ref. 2), os dois pontos introduzem uma síntese.
Em “pseudoeducação que não conduz ao entendimento do mundo.” (ref. 3), o conectivo do introduz um complemento nominal.
Em “O eleitor também não é forçosamente o cidadão, pois o eleitor pode existir” (ref. 4), o conectivo pois é conjunção conclusiva.
Em “o eleitor pode existir sem que o indivíduo realize inteiramente suas potencialidades” (ref. 5), a forma verbal em negrito está no modo indicativo.
Gabarito:
Em “pseudoeducação que não conduz ao entendimento do mundo.” (ref. 3), o conectivo do introduz um complemento nominal.
a) Alternativa incorreta. Na primeira oração, o ""não" está modificando o verbo "ser", por isso, trata-se de um advérbio. Já na frase “o eleitor não cidadão”, o "não" está associado ao adjetivo cidadão, formando com ele uma locução adjetiva.
b) Alternativa incorreta. Os dois pontos servem para enumerar os símbolos, não tem caráter sintético e, sim, exploratório de seu significado.
c) Alternativa correta. O substantivo "entendimento" é abstrato e precisa de complemento. Isso, aliado à preposição "de", nos mostra a presença de complemento nominal: do mundo.
d) Alternativa incorreta. A conjunção "pois", nesse contexto, é explicativa. Conseguimos provar tal função trocando-a por "porque".
e) Alternativa incorreta. O verbo destacado não está no modo indicativo, mas sim no subjuntivo. "Que ele [o indivíduo] realize" indica uma possibilidade que pode ocorrer no presente e está no presente do subjuntivo.
(UEFS - 2016) Uma bolha de sabão, esférica, não estouraria se sua área superficial fosse, no máximo, 44% maior. Logo, ela poderia conter um volume de ar em seu interior, sem estourar, até
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(UEFS 2017)
O monóxido de nitrogênio ou óxido nítrico (NO) é um dos principais poluentes do ar atmosférico. As emissões desse gás, considerando a origem antropogênica, são resultados da queima, a altas temperaturas, de combustíveis fósseis em indústrias e em veículos automotores. Uma alternativa para reduzir a emissão de NO para a atmosfera é a sua decomposição em um conversor catalítico. Uma reação de decomposição do NO é quando este reage com gás hidrogênio, produzindo gás nitrogênio e vapor de água conforme as etapas em destaque. Ao realizar algumas vezes a reação do NO com H2 alterando a concentração de um ou de ambos os reagentes à temperatura constante, foram obtidos os seguintes dados:
Com base nessas informações, é correto afirmar:
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(UEFS - 2016) A soma de todos os números inteiros de 1 a 1.000 que não são múltiplos de 9 é igual a
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(UEFS - 2016)
Se infinitos quadrados, cujas áreas formam uma progressão geométrica decrescente de razão q, pudessem ser empilhados, como na figura, e o quadrado da base tivesse uma área de 1m2, a altura da pilha, em m, seria
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