Questão 75242

(UEG 2017/1)

O fenômeno da ideologia é um dos temas fundamentais tanto da reflexão filosófica quanto da sociológica. A esse respeito, verifica-se que

A

Weber e outros sociólogos alemães consideram que a ideologia é um fenômeno cultural derivado da evolução cognitiva do ser humano e por isso seria objeto de estudo da psicologia, da neurologia e da filosofia, e não da sociologia.

B

os filósofos contemporâneos consideram que a ideologia é melhor compreendida a partir da definição fornecida por Destutt de Tracy, segundo a qual ela é a “ciência das ideias” e por isso é objeto de estudo exclusivo da filosofia.

C

Mannheim entendia que a ideologia é um produto social gerado pelas classes sociais, sendo que a ideologia, no sentido mais estrito, seria produção da classe dominante, ao passo que as classes dominadas produziriam utopias.

D

Marx compreendia que a ideologia é um sistema de pensamento ilusório e que é um fenômeno que “não tem história”, sendo natural e universal, o que gerava a necessidade de substituição da ideologia burguesa pela ideologia proletária.

E

Hegel produziu a abordagem filosófica mais desenvolvida de ideologia e a compreendia como sendo o estágio mais desenvolvido do pensamento humano, superando outras formas de pensamento, como o mito, a religião, a filosofia e a ciência.

Gabarito:

Mannheim entendia que a ideologia é um produto social gerado pelas classes sociais, sendo que a ideologia, no sentido mais estrito, seria produção da classe dominante, ao passo que as classes dominadas produziriam utopias.



Resolução:



Questão 1823

(Ueg 2017)

Considere o seguinte trecho:

“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).

Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor 

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Questão 1885

(UEG - 2015)

Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.

Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.

De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.

Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.

 

Quem te viu, quem te vê

Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]

Chico Buarque

 

A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:

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Questão 2706

 (Ueg 2015)

Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente   

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Questão 2756

(UEG - 2016)

Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra

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