(UEG - 2017) Leia o texto a seguir.
Antes de partir, o príncipe-regente recomendara que o exército francês fosse recebido em boa paz. Parecia uma veleidade qualquer tentativa de oposição às forças de Napoleão, cujo imenso poder triunfava por toda a Europa. O exército atravessou o país sem encontrar nenhuma resistência, nem organizada, nem popular.
SARAIVA, José Hermano. História concisa de Portugal. Lisboa: Publicações Europa-América, 1996. p. 267.
O maior desafio ao citado “triunfo de Napoleão por toda Europa” foi a forte resistência mantida pela Inglaterra, que envolveu Portugal no conflito ao
exigir que os portugueses não aderissem ao Bloqueio Continental imposto pela França.
exilar Napoleão na ilha de Santa Helena, então possessão portuguesa no Atlântico.
encorajar jovens portugueses a se alistarem nas tropas de resistência a Napoleão.
sugerir o nome do príncipe-regente português para negociar a paz com a França.
naufragar um navio mercante de bandeira francesa na costa portuguesa.
Gabarito:
exigir que os portugueses não aderissem ao Bloqueio Continental imposto pela França.
a) exigir que os portugueses não aderissem ao Bloqueio Continental imposto pela França.
Correta.
b) exilar Napoleão na ilha de Santa Helena, então possessão portuguesa no Atlântico.
Incorreta. Essa medida foi uma resolução do conflito envolto sob Napoleão, e não um motivo para as disputas da época.
c) encorajar jovens portugueses a se alistarem nas tropas de resistência a Napoleão.
Incorreta. Este não foi o motivo para a entrada de Portugal na disputa.
d) sugerir o nome do príncipe-regente português para negociar a paz com a França.
Incorreta. D. João não foi inserido em qualquer tipo de diplomacia, defendia interesses próprios.
e) naufragar um navio mercante de bandeira francesa na costa portuguesa.
Incorreta. Tal ato não promoveu qualquer estopim ou motivação ao conflito - foi fruto do mesmo.
(Ueg 2017)
Considere o seguinte trecho:
“Os gramáticos e os sociolinguistas, cada um com seu viés, costumam dizer que o padrão linguístico é usado pelas pessoas representativas de uma sociedade. Os gramáticos dizem isso, mas acabam não analisando o padrão, nem recomendando-o de fato. Recomendam uma norma, uma norma ideal”. (ref. 1).
Sírio Possenti apresenta nesse trecho uma caracterização da atividade dos gramáticos. Para isso, o autor
(UEG - 2015)
Senhora, que bem pareceis!
Se de mim vos recordásseis
que do mal que me fazeis
me fizésseis correção,
quem dera, senhora, então
que eu vos visse e agradasse.
Ó formosura sem falha
que nunca um homem viu tanto
para o meu mal e meu quebranto!
Senhora, que Deus vos valha!
Por quanto tenho penado
seja eu recompensado
vendo-vos só um instante.
De vossa grande beleza
da qual esperei um dia
grande bem e alegria,
só me vem mal e tristeza.
Sendo-me a mágoa sobeja,
deixai que ao menos vos veja
no ano, o espaço de um dia.
Rei D. Dinis CORREIA, Natália. Cantares dos trovadores galego-portugueses. Seleção, introdução, notas e adaptação de Natália Correia. 2. ed. Lisboa: Estampa, 1978. p. 253.
Quem te viu, quem te vê
Você era a mais bonita das cabrochas dessa ala
Você era a favorita onde eu era mestre-sala
Hoje a gente nem se fala, mas a festa continua
Suas noites são de gala, nosso samba ainda é na rua
Hoje o samba saiu procurando você
Quem te viu, quem te vê
Quem não a conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais a esquece não pode reconhecer
[...]
Chico Buarque
A cantiga do rei D. Dinis, adaptada por Natália Correia, e a canção de Chico Buarque de Holanda expressam a seguinte característica trovadoresca:
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(Ueg 2015)
Considerando o experimentalismo surgido com as vanguardas do século XX, constata-se que os poemas de Campos e Pontes são respectivamente
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(UEG - 2016)
Em termos verbais, o humor da tira é construído a partir da polissemia presente na palavra
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