(UEL - 2007)
Segundo Francis Bacon, “são de quatro gêneros os ídolos que bloqueiam a mente humana. Para melhor apresentá-los, lhes assinamos nomes, a saber: Ídolos da Tribo; Ídolos da Caverna; Ídolos do Foro e Ídolos do Teatro”.
Fonte: BACON, F. Novum Organum. Tradução de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 21.
Com base nos conhecimentos sobre Bacon, os Ídolos da Tribo são:
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(UFU - 2007)
O pensamento político de John Locke contém uma teoria da cidadania que anuncia certos aspectos da filosofia do século XVIII. Pela anuência à vida civil e pela confiança que deposita no poder público, o indivíduo se faz cidadão. Incorporando-se livremente ao corpo político, cada um participa de sua gestão: alcança assim a dignidade política.
Acerca do pensamento de Locke, considere o texto acima e marque a alternativa correta.
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(UEL - 2007)
Na segunda seção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant nos oferece quatro exemplos de deveres. Em relação ao segundo exemplo, que diz respeito à falsa promessa, Kant afirma que uma “pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: Não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá”.
Fonte: KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Tradução de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 130.
De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a moral kantiana, considere as afirmativas a seguir:
I. Para Kant, o princípio de ação da falsa promessa não pode valer como lei universal.
II. Kant considera a falsa promessa moralmente permissível porque ela será praticada apenas para sair de uma situação momentânea de apuros.
III. A falsa promessa é moralmente reprovável porque a universalização de sua máxima torna impossível a própria promessa.
IV. A falsa promessa é moralmente reprovável porque vai de encontro às inclinações sociais do ser humano.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é:
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(UFU - 2007)
Qual é a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo histórico, em Marx?
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(Uel 2007) “Em todos os juízos em que for pensada a relação de um sujeito com o predicado [...], essa relação é possível de dois modos. Ou o predicado B pertence ao sujeito A como algo contido (ocultamente) nesse conceito A, ou B jaz completamente fora do conceito A, embora esteja em conexão com o mesmo. No primeiro caso, denomino o juízo analítico, no outro sintético”.
Fonte: KANT, I. Crítica da Razão Pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburger.
São Paulo: Abril Cultural, 1980. p.27.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a distinção kantiana entre juízos analíticos e sintéticos, assinale a alternativa que apresenta um juízo sintético a posteriori:
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(UEL - 2007)
Leia o texto a seguir:
“Não há dúvida de que todo o nosso conhecimento começa com a experiência; [...] Mas embora todo o nosso conhecimento comece com a experiência, nem por isso todo ele se origina justamente da experiência”.
Fonte: KANT, I. Crítica da Razão Pura. Tradução de Valério Rohden e Udo Baldur Moosburguer. São Paulo, Abril Cultural, 1980, p. 22.
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre Kant, é correto afirmar:
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. (Ufsj 2007) Leia o trecho abaixo.
“O encontro com outrem é imediatamente minha responsabilidade por ele. A responsabilidade pelo próximo é, sem dúvida, o nome grave do que se chama amor do próximo, amor sem Eros, caridade, amor em que o momento ético domina o momento passional, amor sem concupiscência”.
(Emmanuel Lévinas, Entre Nós, p. 143, Petrópolis: Vozes, 2005).
Para o autor, o amor ao próximo refere-se
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(Ufsj 2007) Após ler o trecho abaixo, responda o que se pede.
“O que é importante é que a relação a outrem seja o despertar e o desembriagamento; que o despertar seja obrigação. (...) É evidente que há no homem a possibilidade de não despertar para o outro; há a possibilidade do mal. O mal é a ordem do ser simplesmente – e, ao contrário, ir na direção do outro é a abertura do humano no ser, um “outramente que ser”
(op.cit. p.1 56).
A ideia do trecho acima é a de que
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(Ufsj 2007) No enunciado “O rosto de outrem seria o próprio começo da filosofia”,
(Emmanuel Lévinas, Entre Nós, Filosofia, Justiça e Amor, p. 143, Petrópolis: Vozes, 2005),
Lévinas quer afirmar que o rosto
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(Ufsj 2007) A filosofia de Lévinas (op. cit. p. 268) se fundamenta num conteúdo
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