FUVEST 2009

Questão 61337

(UNISA/OSEC - 2009) "Se o conhecimento da História nos apresenta uma importância prática, é porque nela aprendemos conhecer os homens que, em condições diferentes e com meios diferentes, no mais das vezes inaplicáveis à nossa época, lutaram por valores e ideais análogos, idênticos ou opostos aos que possuímos hoje; o que nos dá consciência de fazer parte de um todo que nos transcende, a que no presente damos continuidade e que os homens vindos depois de nós continuarão no porvir.

A consciência histórica existe apenas para uma atitude que ultrapassa o eu individualista; ela é precisamente um dos principais meios para realizar essa superação." Lucien Goldman

De acordo com o texto, podemos afirmar que:

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Questão 61355

(UFG - 2009) Leia a citação a seguir.

Com efeito, um simples relato pode ser correto sem ter nenhuma utilidade; acresce-lhe em compensação a exposição da causa, e a prática da história torna-se fecunda. Buscando as analogias atuais, encontramos meios e indicações para prever o futuro: o passado nos protege, [...] permitindo-nos realizar nossas empresas sempre mais confiantes.

POLÍBIO. História. Apud PINSKY, J. Modos de produção na Antiguidade. São Paulo: Global, 1984. (Adaptado).

O texto demarca um tipo de relação temporal construída pela História. Considerando a reflexão de Políbio, a ideia que expressa a relação entre passado e presente é a seguinte:

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Questão 61548

(FUVEST  2009) Analise as afirmações abaixo referentes aos seres vivos.

I. Relacionam-se e modificam o meio.
II. Reproduzem-se sexualmente.
III. Respondem aos estímulos do meio.
IV. Usam gás carbônico na produção de matéria orgânica.

São características comuns a todos os seres vivos:

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Questão 61702

(FGV - 2009) "Quando diminuiu a ameaça persa, o ódio ao imperialismo ateniense cresceu particularmente entre os espartanos e seus aliados, que criaram (...) uma força militar terrestre, e se decidiram pela guerra por sentirem sua independência ameaçada pelo imperialismo de Atenas. A guerra representou o suicídio da Grécia das pólis independentes".

(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, "Oficina de História - história integrada")

O texto apresenta:

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Questão 61722

 (UFF) 

Sobre o GPS (Sistema Global de Posição), pode-se afirmar que:
I permite a determinação exata da posição na superfície terrestre, informando, latitude, longitude e altitude;
II facilita o trabalho de empresas e o deslocamento de pessoas em diversos setores de atividades;
III tem enorme potencial estratégico-militar e poucas utilidades civis;
IV trata-se de um aparelho receptor de sinais de satélites artificiais que giram em torno da Terra em órbitas geoestacionárias.
A análise das afirmativas permite concluir que estão corretas apenas as afirmativas:

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Questão 61746

(UFAM - 2009) Tal como a história dos gregos, também a dos romanos começou pelo desenvolvimento de instituições políticas assentadas na cidade e elaboradas em benefício de uma comunidade de homens livres – os cidadãos – proprietários de terras e que reivindicavam a descendência direta dos fundadores de sua pátria. Em ambos os casos, estes cidadãos privilegiados conseguiram, no momento em que a vida urbana começou ganhar certa amplitude e consistência, eliminar a monarquia (cuja origem se confundia com a própria origem da pátria) dando início a instituições capazes de assegurar o seu domínio.

FLORENZANO, M. B. O Mundo Antigo: economia e sociedade. São Paulo: Brasiliense, 1986, p. 56.

O texto aponta que os cidadãos romanos percorreram uma trajetória política singular. Sobre as instituições latinas ao longo deste processo podemos destacar:

I. O Senado, instituição mais importante do período republicano, que, no plano legislativo, aprovava as leis votadas nas assembléias, propunha novas leis para serem submetidas ao voto do povo, além de decidir sobre medidas excepcionais, como a de atribuir o poder supremo aos cônsules.

II. A Ditadura ou uma magistratura extraordinária, dotada de poderes excepcionais, substitutiva do Império, ao qual se recorria em momentos de particular gravidade.

III. O Tribunato da Plebe, cuja função era defender indivíduos e propriedades da plebe e administrar os jogos públicos, sendo o poder dos tribunos derivado do fato de serem invioláveis.

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Questão 61820

(UNCISAL - 2009)

Entrevista a Woody Allen

 

NUEVA YORK – Es más serio, más oscuro, más pesimista de lo que cualquiera podría imaginar. Woody Allen, uno de los más grandes cineastas de todos los tiempos, el creador de varias decenas de obras maestras, cree que la vida se divide entre lo miserable y lo horrible, que es una tragedia y que con la muerte todo acaba. Nada hay más allá, cree saber. Y eso lo fastidia.

Es el mismo Woody Allen, el de las gafas que son su marca registrada, el obsesivo e hipocondríaco, el admirador de Ingmar Bergman y el lector confieso de Jorge Luis Borges. Pero está distinto, más viejo.

– La crítica coincide en que con “Melinda y Melinda” ha retornado a la senda de sus mejores obras. ¿Usted se siente satisfecho con la película?

– Siempre he tenido una confianza extrema mientras escribo. Luego, cuando filmo, me siento más o menos cómodo, y después, cuando edito y veo lo que he hecho [chasquea sus dedos] toda mi confianza se desvanece. “¡Mi Dios! ¿Qué hice? ¡Tenía una percepción maravillosa... y grabé esto!”, pienso, pero no puedo tirar todo a la basura. Hago lo mejor que puedo cuando edito la película y me la saco de encima. Entonces entra la audiencia y a veces les gusta la película y a veces no, pero nunca saben lo que yo tenía en mente. A veces me gustaría decirles: “¡Ustedes no se dan cuenta de las ideas maravillosas que tenía y de cómo las arruiné! ¡Sólo han visto el 50 por ciento, el 20 por ciento de mi idea!” Si sólo pudiera rehacer mis películas, realmente podría hacerlas mejor. Así que, volviendo a su pregunta, no, nunca quedo feliz. Sólo una o dos películas me dejaron satisfecho en toda mi vida y no pienso decirle cuáles son.

– ¿Pensó en filmarla otra vez?

– No es tan fácil. Trabajo con un presupuesto muy bajo para los estándares de la industria. En Estados Unidos el costo medio de una película ronda los 50 ó los 60 millones de dólares, y ahora películas de cien millones de dólares son bastantes comunes, mientras que yo nunca consigo hacer películas de más de 12 ó 13 millones de dólares, por lo que no tengo el margen para rehacerlas. Filmar se ha convertido en algo prohibitivamente caro, en particular para quienes carecemos del dinero suficiente para armar algo parecido a “El aviador” [de Martin Scorsese, con Leonardo DiCaprio]. Recaudar semejante dinero es algo impensable para mí.

(www.adncultura.lanacion.com.ar/nota.asp?nota_id=939615&origen=relacionadas )

La forma verbal carecemos, destacada en el último párrafo, tiene como sujeto implícito el pronombre

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Questão 61822

(UEL - 2009) Os astecas sacrificavam prisioneiros de guerra para alimentar seus deuses. O capturado tinha seu coração arrancado, era decapitado e tinha seu sangue bebido pelo captor que, depois, levava o corpo para casa, esfolava-o, comia-o com milho e vestia sua pele. É correto afirmar que estes rituais no mundo dos astecas eram de ordem simbólica, uma vez que:

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Questão 61827

(UEL - 2009)

Texto I 

Eis aqui, portanto, o princípio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o que devia entrar na carne do homem. Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo então as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucaná fez nove bebidas, e destas provieram a força do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados. A seguir decidiram sobre a criação e formação de nossa primeira mãe e pai. De milho amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus braços e as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou na carne de nossos pais.

(Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quiché da Guatemala sobre sua origem do milho e a criação do mundo. In: A conquista espiritual da América Espanhola: 200 documentos – Século XVI. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 32-33.)

 

Texto II

“Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e galinhas que são alimentadas quase exclusivamente com o grão. O milho foi escolhido como bola da vez devido ao seu baixo preço de mercado e também porque os EUA produzem mais da metade do milho distribuído no mundo.

(Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira combustível. Super Interessante. Edição 247, 15 dez. 2007, p. 33.)

Com base nos textos e nos conhecimentos sobre os subtemas, assinale a alternativa que expressa as diferenças entre aquelas sociedades na sua relação com o mundo.

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Questão 61890

(UNIFESP - 2009) "O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o dominio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela misera condição de guerra que é a consequência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visivel capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza.”

(Thomas Hobbes (1588-1679). 'Leviatã'. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.)

"O principe não precisa ser piedoso, fiel, humano, integro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O principe não deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessário."

(Nicolau Maquiavel (1469-1527). 'O Príncipe'. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1986.)

Os dois fragmentos ilustram visões diferentes do Estado moderno. É possível afirmar que:

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