(Pucrj 2011) No contexto da Independência do Brasil, os dirigentes políticos, atentos ao processo de fragmentação dos Vice-Reinados da América espanhola em várias nações independentes, preocuparam-se com a manutenção da unidade política e territorial da ex-colônia portuguesa na América.
As estratégias para manter a unidade política e territorial do Brasil, nesse contexto, foram:
I. A criação do Poder Moderador, de atribuição exclusiva do imperador, possibilitando a dissolução da Assembleia Geral e a nomeação de cargos no poder judiciário.
II. A instituição, na Constituição de 1824, do unitarismo, restringindo as propostas de descentralização da administração estatal.
III. A repressão militar dos revoltosos da Confederação do Equador, da Farroupilha e da Balaiada, adeptos de propostas separatistas e/ou federalistas.
IV. A flexibilização das relações escravistas para evitar movimentos de fragmentação, insuflados por quilombolas e seguidores da Revolução do Haiti.
Assinale a alternativa CORRETA.
Ver questão
(Ufpr 2011) “Temos a tendência de pressupor que todas as mudanças que decorreram de um movimento de independência foram para o melhor. Raramente, por exemplo, consideramos um movimento de independência como uma regressão, um triunfo do despotismo sobre a liberdade, de um regime imposto sobre um regime representativo. Apesar disso, no caso da independência do Brasil, essas acusações foram na época imputadas ao novo regime”.
(Adaptado de MAXWELL, K. “Por que o Brasil foi diferente? O contexto da independência”. In: MOTTA, C. G. (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira. São Paulo: Editora Senac, 2000, p 181.)
Qual dos eventos citados a seguir gerou as acusações mencionadas no texto?
Ver questão
(UFF / 2011) A Química está intrinsecamente ligada ao desenvolvimento do homem, já que abarca todas as transformações de matérias e teorias correspondentes. No Império Romano, usava-se chumbo em utensílios de cozinha, encanamentos de água e recipientes para guardar bebidas como o vinho. Esse elemento químico na sua forma metálica não é venenoso, tanto que muitas pessoas conseguem viver anos com bala de chumbo alojada no corpo. Já outras, que aspiram ou ingerem compostos de chumbo, podem até morrer de plumbismo.
Crianças, em especial as que moram em casas cujas paredes foram pintadas com tinta à base de chumbo, correm o risco de, ao colocar farelos de tinta na boca, contrair plumbismo.
Um dos compostos do chumbo é o Pb3O4. Em relação a esse composto, pode-se afirmar que
Ver questão
(UFRGS 2011)
A sacarose é extraordinariamente solúvel em água, como mostram os dados da tabela abaixo.
T (°C) |
30 |
50 |
Solubilidade ( gsac/100 g H2O) |
220 |
260 |
Prepara-se uma solução saturada dissolvendo 65 g de sacarose em 25 g de água a 50°C. A quantidade de água a ser adicionada a esta solução inicial, de modo que, quando a solução resultante for resfriada até 30°C tenhamos uma solução saturada de sacarose em água, sem presença de precipitados, é de aproximadamente
Ver questão
(UEL - 2011)
A chuva ácida é um fenômeno causado pela poluição da atmosfera. Ela pode acarretar problemas para o solo, água, construções e seres vivos. Um dos responsáveis por este fenômeno é o gás SO3 que reage com a água da chuva originando ácido sulfúrico. O SO3 não é um poluente produzido diretamente pelas fontes poluidoras, mas é formado quando o SO2 liberado pela queima de combustíveis fósseis, reage com o oxigênio do ar. Esta reação é representada pela equação mostrada a seguir.
2 SO2(g) + O2(g) → 2 SO3(g)
Um pesquisador, ao estudar a qualidade do ar de uma região industrial, verificou que, para titular 50 mL de uma amostra de água de chuva, necessitou de 20 mL de solução de NaOH de concentração 0,5 x 10-2 molL-1.
Considerando a presença somente do ácido sulfúrico na amostra de água da chuva, a concentração, em molL-1 deste ácido é:
Ver questão
(UFU-MG-2011)
Você encontrará três situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha aquela com que você tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual você tenha maior conhecimento. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura: JOSÉ OU JOSEFA. Em hipótese alguma escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. Utilize trechos dos textos motivadores (da situação que você selecionou) e parafraseie-os . Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
SITUAÇÃO A
Leia as informações a seguir.
Objetivo 7 de desenvolvimento do milênio
O país reduziu o índice de desmatamento, o consumo de gases que provocam o buraco na camada de ozônio e aumentou sua eficiência energética com o maior uso de fontes renováveis de energia. Acesso à água potável deve ser universalizado, mas a meta de melhorar condições de moradia - saneamento básico vai depender dos investimentos realizados.
Disponível em: <http://www.pnud.org.br/odm/objetivo_7/>.
Com base nas informações acima, redija uma NOTÍCIA.
SITUAÇÃO B
Leia atentamente o texto a seguir.
Há cem anos, apenas 10% da população mundial vivia em cidades. Atualmente, somos mais de 50%, e até 2050, seremos mais de 75%. A cidade é o lugar onde são feitas todas as trocas, dos grandes e pequenos negócios à interação social. É onde a cultura abrange e interliga nações de todo o planeta. Mas também é o lugar onde há um crescimento desmedido das favelas e do trabalho informal: estima-se que dois em cada três habitantes viva em favelas ou “sub-habitações”. E é também o palco de transformações dramáticas que fizeram emergir as megacidades do século XXI: as cidades com mais de 10 milhões de habitantes já concentram grande parte da população mundial. Em época de imperativa preocupação com o desenvolvimento sustentável, é de se destacar que 2/3 do consumo mundial de energia se dá nas cidades e aproximadamente 75% de todos os resíduos gerados ocorrem nas cidades. Portanto, falar em mudanças climáticas, aquecimento global e sustentabilidade é falar de cidades sustentáveis. As metrópoles são o grande desafio estratégico do planeta neste momento. Se elas adoecem, o planeta fica insustentável. No entanto, a experiência internacional – de Barcelona a Portland, de Nova Iorque a Bogotá – mostra que as metrópoles se reinventam. Se refazem. Por que as metrópoles contemporâneas compactas – densas, vivas e diversificadas nas suas áreas centrais – propiciam um maior desenvolvimento sustentável, concentrando tecnologia, novas oportunidades de crescimento, gerando inovação e conhecimento em seu território? Em junho de 2008, visitei Sir Peter Hall em sua casa no subúrbio de Londres. Um dos maiores estudiosos das cidades, ele costuma dizer que “inovação urbana importa tanto quanto infraestrutura urbana”. Ao ser questionado sobre os desafios complexos das megacidades que souberam se reinventar, falávamos dos diversos projetos urbanos em curso em Londres e da falta deles nas nossas grandes cidades, como São Paulo, ele lembrou-me, sabiamente, que Roma, Londres, Paris e Nova Iorque estavam entre as três maiores cidades em seus respectivos tempos de auge, quando suas grandes inovações urbanas ocorreram. Ou seja, mesmo as grandes cidades, nossas metrópoles complexas e superpopulosas podem se reinventar e conquistar mais qualidade de vida e serem mais sustentáveis. Nas décadas recentes, tem-se observado uma emergência comum às grandes metrópoles mundiais, as cidades globais: os antigos espaços urbanos centrais estão perdendo boa parte de suas funções produtivas, tornando-se obsoletos e, assim, verdadeiros guetos de degradação urbana, social e ambiental. Do ponto de vista urbanístico, essas transformações resultaram em uma série de problemas comuns que vêm afetando nossas cidades hoje. O abandono das áreas centrais metropolitanas pelo setor industrial e a consequente degradação urbana de espaços com potenciais tão evidentes de desenvolvimento, embora dotados de preciosa infraestrutura e localização privilegiada, expõe a urbanização ilegal, porém, real e incontrolável de nossas periferias.
Esse espraiamento urbano tem consequências dramáticas em termos de total insustentabilidade ambiental, social, econômica e urbana, pois gera uma ocupação de baixa densidade, distanciamento improdutivo e, no caso das grandes cidades brasileiras, se dá sobre áreas de proteção ambiental. Ou seja, a dispersão urbana é o oposto de uma cidade sustentável. Em diversas metrópoles mundiais que têm conseguido reverter essa situação, as áreas industriais obsoletas se tornam alvo de atuação dos grandes projetos urbanos. É a reconversão industrial. Vazios urbanos se tornam palco da implantação desses projetos aliados ao surgimento de políticas urbanas de desregulamentação urbanística e parcerias entre o poder público e iniciativa privada. As metrópoles são o locus da diversidade – da economia à ideologia, passando pela religião e cultura. E esta gera inovação. As maiores cidades do hemisfério norte descobriram isso já há alguns anos e têm se beneficiado enormemente – inclusive em termos da atração de novos investimentos – desse diferencial, dessas externalidades espaciais. E têm promovido seus projetos de regeneração urbana através de políticas de inovação urbana. Centros urbanos diversificados, em termos de população e usos, com empresas ligadas à nova economia, têm se configurado nas novas oportunidades de inovação urbana em áreas anteriormente abandonadas. Assim, parece-nos evidente o papel único das metrópoles na nova rede de fluxos mundial e nos processos inovadores. O potencial do território central regenerado e reestruturado produtivamente é imenso na nova economia, desde que planejado estrategicamente. Sob o prisma do desenvolvimento urbano sustentado, voltar a crescer para dentro da metrópole e não mais expandi-la é altamente relevante: reciclar o território é mais inteligente do que substituí-lo. Reestruturá-lo produtivamente é possível e desejável no planejamento estratégico metropolitano. Ou seja, regenerar produtivamente territórios metropolitanos existentes deve ser face da mesma moeda dos novos processos de inovação econômica e tecnológica. Nesse sentido, desenvolver com sustentabilidade pressupõe crença no progresso humano, significa não cair na armadilha psicanalítica do imobilismo ou regresso bucólico saudosista propiciados pelos discursos catastrofistas deterministas ou “eco-chatos”. Ou seja: acreditamos na evolução do conhecimento, das técnicas e das tecnologias humanas. Uma postura estrategicamente proativa impõe a adoção de medidas e parâmetros “verdes” em praticamente tudo que fazemos atualmente, mas impõe, sobretudo, a busca e adoção das técnicas e tecnologias avançadas na racionalização da gestão dos projetos e da operação das cidades. Como exemplo: medidas mitigadoras que visam uma melhor “pegada” ecológica urbana, como o menor consumo de energia, adoção de matriz de energias renováveis, reciclagem de lixo urbano, aumento do gradiente verde das cidades e reuso de águas devem ser buscadas sempre. O resultado ambiental efetivo é amplamente maior se adotada a reinvenção urbana real. A cidade compacta fará a diferença real no uso mais racional e sustentável dos recursos.
Disponível em: http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=56&id=707>.
Considerando o texto da situação B, produza um RESUMO.
SITUAÇÃO C
Leia os textos a seguir.
O número de domicílios do país com acesso a rede de esgoto passou de 33,55 em 2000 para 45,7% em 2008. Os dados estão na Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada ontem. Quando a análise é feita por municípios, a pesquisa revela que um quinto das cidades despeja seu esgoto de forma inadequada, em fossas sem tratamento, na água ou a céu aberto. Outras 27% lançam os dejetos em fossas sépticas (dispositivo do tipo câmara que é isolado do solo e faz a filtragem do dejeto). A existência de rede não significa que haja tratamento. Em apenas 29% dos municípios, o esgoto coletado é tratado, percentual que aumenta para 48% no Sudeste.
As cidades com tratamento, no entanto, são justamente as de maior porte, que concentram mais população. O IBGE constatou também a falta de rede pública de água em 20% das moradias, onde o abastecimento é feito por poços, caminhões-pipas ou “gatos”. A necessidade de racionar água existe em 25% dos municípios do Norte e 40% do Nordeste. Outro tema da pesquisa é o lixo. Metade das cidades usa lixões a céu aberto, prática que é crime ambiental. Embora os percentuais negativos sejam altos, Luciano Bastos, pesquisador da Cope/UFRJ, afirma que os dados devem ser relativizados. “Os municípios não produzem quantidades iguais de lixo. Só 1% dos lixões estão em municípios com mais de 100 mil habitantes”, diz. A mesma ponderação é feita por Antonio Tadeu de Oliveira, gerente de pesquisa do IBGE, a respeito da rede de esgoto. Ele cita municípios da região Sul, em que a população se dedica à agricultura familiar. “Não há escala para o serviço. Algumas prefeituras, então, fornecem a fossa séptica para as famílias.” Mas há cidades de médio porte com o problema. Teresópolis (RJ), com 160 mil habitantes, não tem rede de esgoto. Nos bairros pobres, os dejetos são lançados diretamente no rio.
Folha de S. Paulo, 21 de agosto de 2010. (Caderno Cotidiano 2)
Décadas de falta de investimento público resultaram em cobertura tão precária da rede de esgoto nas cidades brasileiras que mesmo avanços significativos se mostram ineficientes para alterar essa realidade insalubre. Houve, de fato, melhorias como mostra a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, divulgada anteontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre 2000 e 2008, a parcela de domicílios com acesso à rede de esgoto, passou de 33,5% para 45,7%. Apesar do salto, mais da metade das residências brasileiras não dispõe desse serviço essencial. Ainda que uma parcela dessa população possa contar com outras modalidades de esgotamento sanitário adequado – com fossas, em locais de baixa densidade populacional - , é escandaloso que o país chegue à segunda década do século 21 sem ter resolvido uma questão tão elementar. Mais saneamento básico diminui a mortalidade infantil e a incidência de doenças infecciosas e parasitárias. De acordo com especialistas, o peso do tratamento adequado do esgoto nas condições de saúde é superior ao da renda das famílias. A meta para os próximos mandatários tem que ser a universalização desses serviços. Para isso, é preciso que o país deixe de patinar na insuficiência de investimento e nas dificuldades de execução de obras de infraestrutura. Em 2007, um novo marco regulatório foi criado para o setor, com a Lei do Saneamento. O poder público buscava induzir aportes privados e ampliar sua própria participação nesses serviços. Os resultados, no entanto, ainda são sofríveis.
Folha de S. Paulo, 22 de agosto de 2010.
Com base nas ideias apresentadas nos textos da situação C e em seus conhecimentos sobre o assunto, redija um TEXTO DE OPINIÃO.
(UNICAMP - 2011)
TEXTO 1
Imagine-se como um jovem que, navegando pelo site da MTV, se depara com o gráfico “Os valores de uma geração” da pesquisa Dossiê MTV Universo Jovem, e resolve comentar os dados apresentados, por meio do “fale conosco” da emissora. Nesse comentário, você, necessariamente, deverá:
a) comparar os três anos pesquisados, indicando dois (2) valores relativamente estáveis e duas (2) mudanças significativas de valores;
b) manifestar-se no sentido de reconhecer-se ou não no perfil revelado pela pesquisa.
(Uerj 2011) A sigla BTEX faz referência a uma mistura de hidrocarbonetos monoaromáticos, poluentes atmosféricos de elevada toxidade.
Considere a seguinte mistura BTEX:
Ao fim de um experimento para separar, por destilação fracionada, essa mistura, foram obtidas três frações. A primeira e a segunda frações continham um composto distinto cada uma, e a terceira continha uma mistura dos outros dois restantes. Os compostos presentes na terceira fração são:
Ver questão
(FUVEST 2011) Este livro não pretende ser um libelo nem uma confissão, e menos ainda uma aventura, pois a morte não é uma aventura para aqueles que se deparam face a face com ela. Apenas procura mostrar o que foi uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra.
Erich Maria Remarque, Nada de novo no front. São Paulo: Abril, 1974 [1929], p.9.
Publicado originalmente em 1929, logo transformado em best seller mundial, o livro de Remarque é, em boa parte, autobiográfico, já que seu autor foi combatente do exército alemão na Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 e 1918. Discuta a ideia transmitida por “uma geração de homens que, mesmo tendo escapado às granadas, foram destruídos pela guerra”, considerando:
a) As formas tradicionais de realização de guerras internacionais, vigentes até 1914 e, a partir daí, modificadas.
b) A relação da guerra com a economia mundial, entre as últimas décadas do século XIX e as primeiras do século XX.
Ver questão
(UFSM - 2011) Simón Bolívar (1783-1830) era "partidário da formação de grandes Estados e confederações, porque sabia que nações pequenas e fracas nada mais seriam do que dependências econômicas da Inglaterra e dos Estados Unidos".
(CÁCERES, Florival. História da América. São Paulo: Moderna, 1992. p.98.)
O pensamento e a figura do libertador Simón Bolívar se tornaram representativos de um projeto de América Latina, a respeito do qual é possível afirmar:
I. Devido à sua origem mestiça, Simón Bolívar expressava a ideia de uma sociedade americana liberta do domínio espanhol e organizada politicamente, de modo a integrar os povos nativos da América e também os negros trazidos da África.
II. A formação de empresas estatais e a limitação do tamanho das propriedades rurais faziam parte do ideário de Simón Bolívar e foram combatidas pela aristocracia criolla, satisfeita com a estrutura econômica e social colonial.
III. A Confederação Pan-Americana esboçada por Bolívar enfrentou a oposição de grupos oligárquicos, dispostos tanto a se afirmarem como forças políticas dominantes em suas regiões quanto a negociarem com as potências imperialistas.
IV. O projeto de unidade política de Simón Bolívar chocou-se com os interesses das oligarquias rurais da Colômbia, Venezuela e Equador e também da Inglaterra e Estados Unidos.
Está(ão) correta(s)
Ver questão