(Uerj 2013)
Nos quadrinhos, as duas tartarugas fazem uma crítica em relação ao casal que está no carro.
Explicite essa crítica em uma frase, usando palavras diferentes daquelas utilizadas pelas tartarugas.
Em seguida, justifique por que a crítica é reforçada pela imagem das próprias tartarugas.
(Ufpr 2013) Numa pesquisa com 500 pessoas, 50% dos homens entrevistados responderam “sim” a uma determinada pergunta, enquanto 60% das mulheres responderam “sim” à mesma pergunta. Sabendo que, na entrevista, houve 280 respostas “sim” a essa pergunta, quantas mulheres a mais que homens foram entrevistadas?
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(Ufpr 2013) Um recipiente, no formato de hemisfério, contém um líquido que tem profundidade máxima de 5 cm. Sabendo que a medida do diâmetro do recipiente é de 20 cm, qual o maior ângulo, em relação à horizontal, em que ele pode ser inclinado até que o líquido alcance a borda, antes de começar a derramar?
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(FUVEST 2013 - 2 fase) Leia o seguinte poema.
TRISTEZA DO IMPÉRIO
Os conselheiros angustiados
ante o colo ebúrneo
das donzelas opulentas
que ao piano abemolavam
“bus-co a cam-pi-na se-re-na
pa-ra-li-vre sus-pi-rar”,
esqueciam a guerra do Paraguai,
o enfado bolorento de São Cristóvão,
a dor cada vez mais forte dos negros
e sorvendo mecânicos
uma pitada de rapé,
sonhavam a futura libertação dos instintos
e ninhos de amor a serem instalados nos arranha-céus de Copacabana, com rádio e telefone automático.
Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo.
a) Compare sucintamente “os conselheiros” do Império, tal como os caracteriza o poema de Drummond, ao protagonista das Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
b) Ao conjugar de maneira intempestiva o passado imperial ao presente de seu próprio tempo, qual é a percepção da história do Brasil que o poeta revela ser a sua? Explique resumidamente.
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(Fuvest 2013 2 fase) |
Um equipamento, como o esquematizado na figura abaixo, foi utilizado por J. J. Thomson, no final do século XIX, para o estudo de raios catódicos em vácuo. Um feixe fino de elétrons (cada elétron tem massa m e carga e) com velocidade de módulo Vo, na direção horizontal x, atravessa a região entre um par de placas paralelas, horizontais, de comprimento L. Entre as placas, há um campo elétrico de módulo constante E na direção vertical y. Após saírem da região entre as placas, os elétrons descrevem uma trajetória retilínea até a tela fluorescente T.
Determine
a) o módulo a da aceleração dos elétrons enquanto estão entre as placas;
b) o intervalo de tempo Δt que os elétrons permanecem entre as placas;
c) o desvio Δy na trajetória dos elétrons, na direção vertical, ao final de seu movimento entre as placas;
d) a componente vertical Vy da velocidade dos elétrons ao saírem da região entre as placas
note e adote: Ignore os efeitos de borda do campo elétrico; Ignore efeitos gravitacionais.
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(FUVEST 2013 - 2 fase) Examine o seguinte anúncio publicitário:
a) Qual é a relação de sentido existente entre a imagem de uma folha de árvore e as expressões “Mapeamento logístico” e “caminho”, empregadas no texto que compõe o anúncio acima reproduzido?
b) A que se refere o advérbio “aqui”, presente no texto do anúncio?
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(FUVEST 2013 - 2 fase) Leia o texto.
Ditadura / Democracia
A diferença entre uma democracia e um país totalitário é que numa democracia todo mundo reclama, ninguém vive satisfeito. Mas se você perguntar a qualquer cidadão de uma ditadura o que acha do seu país, ele responde sem hesitação: “Não posso me queixar”.
Millôr Fernandes, Millôr definitivo: a bíblia do caos.
a) Para produzir o efeito de humor que o caracteriza, esse texto emprega o recurso da ambiguidade? Justifique sua resposta.
b) Reescreva a segunda parte do texto (de “Mas” até “queixar”), pondo no plural a palavra “cidadão” e fazendo as modificações necessárias.
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(FUVEST 2013 - 2 fase) Leia este texto:
Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, justamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias. Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas.
Raymundo Faoro, Os donos do poder.
a) Considerado o contexto, é inteiramente adequado o emprego, no texto, das expressões “europeizava-se” e “presença europeia”? Explique sucintamente.
b) As palavras “litorâneo” e “temperatura” foram usadas, ambas, no texto, em seu sentido literal? Justifique sua resposta.
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(FUVEST 2013 - 2 fase) Leia o texto.
Na mídia em geral, nos discursos, em mensagens publicitárias, na fala de diferentes atores sociais, enfim, nos diversos contextos em que a comunicação se faz presente, deparamo-nos repetidas vezes com a palavra cidadania. Esse largo uso, porém, não torna seu significado evidente. Ao contrário, o fato de admitir vários empregos deprecia seu valor conceitual, isto é, sua capacidade de nos fazer compreender certa ordem de eventos. Assim, pode-se dizer que, contemporaneamente, a palavra cidadania atende bastante bem a um dos usos possíveis da linguagem, a comunicação, mas caminha em sentido inverso quando se trata da cognição, do uso cognitivo da linguagem. Por que, então, a palavra cidadania é constantemente evocada, se o seu significado é tão pouco esclarecido?
Maria Alice Rezende de Carvalho, Cidadania e direitos.
a) Segundo o texto, em que consistem o uso comunicativo e o “uso cognitivo” da linguagem? Explique resumidamente.
b) Responda sucintamente a pergunta que encerra o texto: “Por que, então, a palavra cidadania é constantemente evocada, se o seu significado é tão pouco esclarecido?”
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(FUVEST 2013 - 2 fase) Leia o excerto.
Ninguém mais vive, reparou? Vivencia. “Estou vivenciando um momento difícil”, diz Maricotinha. Fico penalizado, mas ficaria mais se Maricotinha estivesse passando por ou vivendo aquele momento difícil. Há uma diferença, diz o dicionário. Viver é ter vida, existir. Vivenciar também é viver, mas implica uma espécie de reflexão ou de sentir. Não é o caso de Maricotinha. O que ela quer dizer é viver, passar por. Mas disse vivenciar porque é assim que, ultimamente, os pedantes a ensinaram a falar.
Ruy Castro, Folha de S. Paulo, 27 de junho de 2012. Adaptado.
a) Da personagem José Dias, diz o narrador do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis: “José Dias amava os superlativos. Era um modo de dar feição monumental às ideias; não as havendo, servia a prolongar as frases”. Em que o comportamento linguístico de Maricotinha, tal como o caracteriza o texto, se compara ao da personagem machadiana?
b) Quem já ............................................... a perda de um parente conhece a dor que estou sentindo. Preencha a lacuna da frase acima, utilizando o verbo viver ou o verbo vivenciar, de acordo com a preferência do autor do texto. Justifique sua escolha.
c) No trecho “os pedantes a ensinaram a falar”, a palavra “pedante”, considerada no contexto, pode ser substituída por ............................................... .
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