Questão 44350

(Fuvest 2013 2 fase)

Um equipamento, como o esquematizado na figura abaixo, foi utilizado por J. J. Thomson, no final do século XIX, para o estudo de raios catódicos em vácuo. Um feixe fino de elétrons (cada elétron tem massa m e carga e) com velocidade de módulo Vo, na direção horizontal x, atravessa a região entre um par de placas paralelas, horizontais, de comprimento L. Entre as placas, há um campo elétrico de módulo constante E na direção vertical y. Após saírem da região entre as placas, os elétrons descrevem uma trajetória retilínea até a tela fluorescente T. 

Determine

        a) o módulo a da aceleração dos elétrons enquanto estão entre as placas;

        b) o intervalo de tempo Δt que os elétrons permanecem entre as placas;

        c) o desvio Δy na trajetória dos elétrons, na direção vertical, ao final de seu movimento entre as placas;

        d) a componente vertical Vy da velocidade dos elétrons ao saírem da região entre as placas

 

note e adote: Ignore os efeitos de borda do campo elétrico; Ignore efeitos gravitacionais.

Gabarito:

Resolução:

a)

Sabemos que a única força que está atuando no elétron é a força elétrica devido a repulsão/atração que ele sofre das barras carregadas, com isso:

F_R =F_{eletrica}Rightarrow m.a = E.q Rightarrow a= frac{E.|e|}{m}

Sendo e a carga do elétron

b)

Como no eixo x não há aceleração, então o movimento é uniforme e podemos achar o tempo fazendo:

L= V_o . Delta t Rightarrow Delta t = frac{L}{V_o}

c)

Como o movimento em y é acelerado podemos fazer a seguinte relação:

Delta y= V_{oy }.t + frac{a.t^2}{2}

Como a velocidade inicial em y é igual a zero, temos e sabemos quento vale a aceleração e o tempo, podemos obter a seguinte relação:

Delta y= frac{ frac{E.|e|}{m}.(frac{L}{V_o})^2}{2} Rightarrow Delta y = frac{E.|e| .L^2}{2.V_o^2}

d)
Como dito o movimento é acelerado, logo a velocidade depois do tempo t, é dado por:

V_y= V_{oy} + a.t Rightarrow V_y =a= frac{E.|e|}{m}. frac{L}{V_o}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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