FUVEST 2022

Questão 67982

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

Em um experimento de calorimetria realizado no nível do mar, um estudante colocou 600 g de água a 10 ºC e 100 g de gelo a –40 ºC em um calorímetro ideal, onde já existiam 800 g de água a 5 ºC, em equilíbrio térmico com o calorímetro.

Sabendo que o calor específico da água líquida é 1 cal/(g·ºC), que o calor específico do gelo é 0,5 cal/(g·ºC) e que o calor latente de fusão do gelo é 80 cal/g, depois de atingido o novo equilíbrio térmico havia, dentro do calorímetro,

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Questão 67983

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2) 

Mineração oceânica

A abundância de lítio na forma de íons nas águas dos oceanos é cerca de 5000 vezes maior do que na crosta terrestre, o que tem estimulado a mineração oceânica. No entanto, apesar de mais abundante nas águas dos mares do que na crosta terrestre, o lítio nos oceanos está presente em concentrações extremamente baixas, cerca de 0,2 parte por milhão (ppm). Íons maiores, como sódio, magnésio e potássio, estão presentes na água do mar em concentrações muito mais altas que a do íon Li+. Isso tem inviabilizado a extração de lítio dessa mistura, de forma técnica ou economicamente viável. Esse desafio acaba de ser vencido por uma equipe de pesquisadores da Arábia Saudita, que utilizam uma célula eletroquímica contendo uma membrana cerâmica porosa, que permite a passagem dos íons de lítio, mas bloqueia eficientemente os íons dos outros elementos citados.

(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)

Organizando em ordem crescente de tamanho os íons maiores do que o lítio, citados no texto, tem-se:

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Questão 67984

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2) 

A soma de dois números reais x e y é maior ou igual a 10. A diferença entre eles, em qualquer ordem, é menor do que 4. A representação do conjunto solução dessas desigualdades no plano cartesiano de eixos ortogonais é:

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Questão 67985

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

Otto Tachenius (c.1620 – c.1690), médico, farmacêutico, iatroquímico e alquimista alemão, dizia que tudo no Universo é constituído por dois “princípios”, o ácido e o álcali. Em termos de “ácido” e “álcali”, explicava uma série de fenômenos, alguns deles de forma ainda hoje consistente. Por exemplo:
– A força dos ácidos varia, e os ácidos mais fortes deslocam os mais fracos de seus sais.
 (Juergen Heinrich Maar. Pequena história da química, 1999. Adaptado.)
Um exemplo atual dessa concepção de Tachenius encontra-se na mistura entre soluções aquosas de

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Questão 67986

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

Uma garota pegou um espelho esférico côncavo de maquiagem, apontou-o para o Sol e percebeu que uma imagem real desse astro se formou a 40 cm do espelho.

Em seguida, fez-se a pergunta:

— Se, com esse espelho, eu quiser ver uma imagem do meu rosto com duas vezes seu tamanho real e não invertida, a que distância do espelho devo me posicionar?

Depois de efetuar alguns cálculos, a garota acertará a resposta à sua pergunta se encontrar

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Questão 67987

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

Nossos olhos percebem, apenas, uma pequena faixa do espectro eletromagnético, chamada de luz visível. Outras faixas dessa radiação podem ser detectadas por instrumentos específicos. No espaço extraterrestre, partículas de alta energia produzidas em todo o universo se propagam e, normalmente, são bloqueadas por campos magnéticos. Porém, como a Lua não possui campo magnético, essas partículas atingem a superfície lunar, interagem com a matéria e produzem raios gama como resultado, que podem ser detectados na Terra. A figura da esquerda mostra uma imagem da Lua obtida na faixa da luz visível e, a da direita, obtida na faixa dos raios gama.

Comparando os raios de luz visível com os raios gama, é correto afirmar que:

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Questão 67988

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

Para responder às questões de 11 a 14, leia o trecho do livro A solidão dos moribundos, do sociólogo alemão Norbert Elias.

Não mais consideramos um entretenimento de domingo assistir a enforcamentos, esquartejamentos e suplícios na roda. Assistimos ao futebol, e não aos gladiadores na arena. Se comparados aos da Antiguidade, nossa identificação com outras pessoas e nosso compartilhamento de seus sofrimentos e morte aumentaram. Assistir a tigres e leões famintos devorando pessoas vivas pedaço a pedaço, ou a gladiadores, por astúcia e engano, mutuamente se ferindo e matando, dificilmente constituiria uma diversão para a qual nos prepararíamos com o mesmo prazer que os senadores ou o povo romano. Tudo indica que nenhum sentimento de identidade unia esses espectadores àqueles que, na arena, lutavam por suas vidas. Como sabemos, os gladiadores saudavam o imperador ao entrar com as palavras “Morituri te salutant” (Os que vão morrer te saúdam). Alguns dos imperadores sem dúvida se acreditavam imortais. De todo modo, teria sido mais apropriado se os gladiadores dissessem “Morituri moriturum salutant” (Os que vão morrer saúdam aquele que vai morrer). Porém, numa sociedade em que tivesse sido possível dizer isso, provavelmente não haveria gladiadores ou imperadores. A possibilidade de se dizer isso aos dominadores — alguns dos quais mesmo hoje têm poder de vida e morte sobre um sem-número de seus semelhantes — requer uma desmitologização da morte mais ampla do que a que temos hoje, e uma consciência muito mais clara de que a espécie humana é uma comunidade de mortais e de que as pessoas necessitadas só podem esperar ajuda de outras pessoas. O problema social da morte é especialmente difícil de resolver porque os vivos acham difícil identificar-se com os moribundos.

A morte é um problema dos vivos. Os mortos não têm problemas. Entre as muitas criaturas que morrem na Terra, a morte constitui um problema só para os seres humanos. Embora compartilhem o nascimento, a doença, a juventude, a maturidade, a velhice e a morte com os animais, apenas eles, dentre todos os vivos, sabem que morrerão; apenas eles podem prever seu próprio fim, estando cientes de que pode ocorrer a qualquer momento e tomando precauções especiais — como indivíduos e como grupos — para proteger-se contra a ameaça da aniquilação.

(A solidão dos moribundos, 2001.)

No primeiro parágrafo, a impessoalidade da linguagem está bem exemplificada no trecho:

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Questão 67989

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2) 

Trata-se de uma linguagem de comunicação visual, porém, de caráter monossêmico. Sua especificidade reside essencialmente no fato de estar fundamentalmente vinculada ao âmago das relações que podem se dar entre os significados dos signos. Sua tarefa essencial é a de transcrever as três relações fundamentais — de diversidade, de ordem, de proporcionalidade — entre objetos, fatos ou fenômenos que compõem a realidade considerada.

(Marcello Martinelli. Cartografia temática, 2016. Adaptado.)

A linguagem destacada no excerto corresponde à

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Questão 67990

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

A união entre ciência e técnica que, a partir dos anos 70, havia transformado o território brasileiro revigora-se com os novos e portentosos recursos da informação, a partir do período da globalização e sob a égide do mercado. E o mercado, graças exatamente à ciência, à técnica e à informação, torna-se um mercado global. O território ganha novos conteúdos e impõe novos comportamentos, graças às enormes possibilidades da produção e, sobretudo, da circulação dos insumos, dos produtos, do dinheiro, das ideias e informações, das ordens e dos homens. É a irradiação do meio técnico-científico-informacional que se instala sobre o território […].

(Milton Santos e María L. Silveira. O Brasil, 2006.)

No território brasileiro, a irradiação apresentada ocorreu

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Questão 67991

(UNESP - 2022 - 1ª fase - DIA 2)

Crescimento populacional mundial, 1700-2100

(https://ourworldindata.org. Adaptado.)

A análise do gráfico mostra que o período de

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