FUVEST 2022

Questão 73913

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) Leia o quadrinho.

(www.glasbergen.com)

According to the context, the word “actually” can be replaced, without meaning change, by

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Questão 73944

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) 

De 400 mil a 40 mil anos atrás, pequenos grupos de neandertais se distribuíram por uma região que hoje abrange a Europa, o oeste da Ásia e o Oriente Médio. Desde o sequenciamento do genoma neandertal em 2010, os dados genéticos sugerem com frequência que, em algumas das ocasiões em que se encontraram, H. sapiens e neandertais se reproduziram e deixaram descendentes férteis. Por essa razão, populações humanas atuais sem ancestralidade exclusivamente africana abrigam em seu genoma trechos de DNA neandertal — não há evidências de que neandertais tenham vivido na África. Os especialistas defendem que essa pequena contribuição [dos neandertais] tenha influenciado certas características dos seres humanos modernos. Vários estudos já associaram genes neandertais a traços mais vantajosos, como um sistema imune mais robusto [...], ou desvantajosos, como maior risco de desenvolver doenças como diabetes ou depressão. [...]

A ideia de que H. sapiens tenham convivido com neandertais não é nova. Antes dos estudos de DNA antigo, já existiam evidências arqueológicas dessa coexistência no Oriente Médio e na Europa. Cavernas em Israel e na Jordânia guardam resquícios de ocupação em sequência das duas espécies. Além disso, alguns fosseis [...] apresentavam traços mistos de H. sapiens e neandertal.

(Ricardo Zorzetto. “Laços de família”. In: Pesquisa Fapesp, maio de 2021.)

O texto apresenta resultados recentes de pesquisas sobre a evolução humana e destaca, entre outros aspectos, a

 

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Questão 73945

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) 

A liberdade pouco valia para o indivíduo pobre que o mundo da produção e os aparelhos de poder esmagavam sem trégua, e no entanto ele era homem livre numa sociedade escravista. Aproveitado de modo intermitente mas regular pelo Estado e pelos homens bons, a sua utilidade real e empiricamente detectável era revestida por um ônus que o deixava sem razão de ser. A formulação dessa inutilidade justificava o sistema escravista, e o atributo da vadiagem passava a englobar toda uma camada social, desclassificando-a: no meio fluido dos homens livres pobres, todos passavam a ser vadios para a óptica dominante. Vadios e inúteis, era como se não existissem, como se o país não tivesse povo — pois, cativo, o escravo não era cidadão. E assim, inexistindo ou sendo identificado à animalidade, o homem livre pobre permaneceu esquecido através do século.

(Laura de Mello e Souza. Desclassificados do ouro:
a pobreza mineira no século XVIII, 2015. Adaptado.)

Ao tratar dos “desclassificados” na sociedade das Minas Gerais do século XVIII, o texto caracteriza-os como

 

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Questão 73946

(UNESP - 2022 - 2ªFASE)

Estátuas famosas da cidade de São Paulo como a do bandeirante Borba Gato, em Santo Amaro, na Zona Sul, e a de Bartolomeu Bueno da Silva, no Parque Trianon, na Avenida Paulista, ganharam um “adereço macabro” nas últimas semanas.

Com o objetivo de ressignificar a história das figuras que elas representam, um grupo de manifestantes colocou caveiras em frente a essas estátuas e as fotografou. As fotos viralizaram nas redes sociais.

Bandeirantes como Borba Gato desbravaram territórios no interior do país e capturaram e escravizaram indígenas e negros. Isso quando não os matavam em confrontos que acabaram por dizimar etnias, segundo historiadores.

(Bárbara Muniz Vieira. “Crânios são colocados ao lado de monumentos
de bandeirantes para ressignificar história de SP”.
g1.globo.com, 27.10.2020. Adaptado.)

Do ponto de vista histórico, a proposta de “ressignificar monumentos”, realizada pelo grupo,

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Questão 73947

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) 

Os periódicos que circulavam no Brasil durante o Segundo Reinado (1840-1889) eram

 

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Questão 73948

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) 

Observe as imagens. A primeira é de um cartaz soviético, de autoria desconhecida, divulgado em 1941. A segunda é uma charge do cartunista brasileiro Belmonte, publicada em 7 de outubro de 1943.

(In: Eudes Bezerra. “15 charges da Segunda Guerra Mundial”.
https://incrivelhistoria.com.br, 24.03.2016.)

(In: Caricatura dos tempos, 1982.)

As duas imagens

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Questão 73949

(UNESP - 2022 - 2ª FASE)

Entre 1973 e 1978, as receitas anuais do petróleo nos principais produtores árabes cresceram enormemente: na Arábia Saudita, de 4,35 bilhões para 36 bilhões de dólares; no Kuwait, de 1,7 bilhão para 9,2 bilhões; no Iraque, de 1,8 bilhão para 23,6 bilhões; na Líbia, de 2,2 bilhões para 8,8 bilhões. Alguns outros produtores também aumentaram muito sua produção, em particular Qatar, Abu Dhabi e Dubai. O controle dos produtores sobre seus recursos também se expandiu. Em 1980, todos os principais Estados produtores tinham ou nacionalizado a produção de petróleo ou adquirido uma maior participação nas empresas operadoras, embora as grandes empresas multinacionais ainda tivessem uma posição forte no transporte e na venda,

(Albert H. Hourani. Uma história dos povos árabes, 1994. Adaptado.)

A expansão da produção petrolífera no mundo árabe

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Questão 73950

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) 

Ainda não é possível a um português falar, sem estremecer de indignação, do regime que oprimiu Portugal durante quase meio século e que é responsável pelo seu imobilismo e pelo seu atraso em relação à Europa, assim como das guerras coloniais sem saída que tão fortemente marcaram o último decênio, conduzindo-o ao mais completo isolamento. [...] O Portugal democrático, progressista, aberto à Europa, que estamos em vias de construir, coletivamente, depois da revolução libertadora de 25 de Abril, no seio de inúmeras contradições e de grandes dificuldades, tem necessidade de possuir uma visão clara do seu passado recente que tanto o marcou e continua a marcar. É o único meio de exorcizar os demônios desses anos [...].

(Mário Soares. “Prefácio”. In: Jacques Georgel. O salazarismo, 1985.)

O texto contrapõe

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Questão 73951

(UNESP - 2022 - 2ª FASE)

Em uma democracia viva, as fronteiras do que é “o possível” estão constantemente em questão, deixam de ser óbvias e naturais. Questionar um aumento de tarifa de transporte significa também questionar como são elaborados os orçamentos públicos, como são executados, como são estabelecidas as prioridades. O mesmo vale para os protestos contra gastos com megaeventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. [...]

Ao gritar e escrever “Não me representa”, quem se manifesta não quer apenas que o sistema político mude seu modo de funcionar: pretende mudar o jeito como a representação política é entendida.

(Marcos Nobre. Imobilismo em movimento:
da abertura democrática ao governo Dilma, 2013.)

O texto analisa sentidos dos protestos de junho de 2013 no Brasil e atesta

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Questão 73952

(UNESP - 2022 - 2ª FASE) 

As razões para condenar a medida variam bastante, e em muitos casos não representam um gesto de apoio ao governo cubano, mas sim, no caso de muitos países europeus, indicam uma contestação ao fato de que os EUA limitam a possibilidade de empresas de outros países a fazer negócios com a ilha ou de que esse embargo serve como um perigoso precedente de medidas unilaterais coercitivas.

(https://economia.uol.com.br, 16.07.2021.)

A política estadunidense tratada no excerto foi motivada,

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