ITA 2018

Questão 47482

(AFA - 2018)

TEXTO I

MAIS QUE ORWELL, HUXLEY PREVIU NOSSO TEMPO

Hélio Gurovitz 

Publicado em 1948, o livro 1984, de George Orwell, saltou para o topo da lista dos mais vendidos (...) A distopia de Orwel, mesmo situada no futuro, tinha um endereço certo em seu tempo: o stalinismo. (...) O mundo da “pós-verdade”, dos “fatos alternativos” e da anestesia intelectual nas redes sociais mais parece outra distopia, publicada em 1932: Admirável mundo novo, de Aldous Huxley.

Não se trata de uma tese nova. Ela foi levantada pela primeira vez em 1985, num livreto do teórico da comunicação americano Neil Postman: Amusing ourselves to death (Nos divertindo até morrer), relembrado por seu filho Andrew em artigo recente no The Guardian. “Na visão de Huxley, não é necessário nenhum Grande Irmão para despojar a população de autonomia, maturidade ou história”, escreveu Postman. “Ela acabaria amando sua opressão, adorando as tecnologias que destroem sua capacidade de pensar. Orwell temia aqueles que proibiriam os livros. Huxley temia que não haveria motivo para proibir um livro, pois não haveria ninguém que quisesse lê-los. Orwell temia aqueles que nos privariam de informação. Huxley, aqueles que nos dariam tanta que seríamos reduzidos à passividade e ao egoísmo. Orwell temia que a verdade fosse escondida de nós. Huxley, que fosse afogada num mar de irrelevância.”

No futuro pintado por Huxley, (...) não há mães, pais ou casamentos. O sexo é livre. A diversão está disponível na forma de jogos esportivos, cinema multissensorial e de uma droga que garante o bem-estar sem efeito colateral: o soma. Restaram na Terra dez áreas civilizadas e uns poucos territórios selvagens, onde grupos nativos ainda preservam costumes e tradições primitivos, como família ou religião. “O mundo agora é estável”, diz um líder civilizado. “As pessoas são felizes, têm o que desejam e nunca desejam o que não podem ter. Sentem-se bem, estão em segurança; nunca adoecem; não têm medo da morte; vivem na ditosa ignorância da paixão e da velhice; não se acham sobrecarregadas de pais e mães; não têm esposas, nem filhos, nem amantes por quem possam sofrer emoções violentas; são condicionadas de tal modo que praticamente não podem deixar de se portar como devem. E se, por acaso, alguma coisa andar mal, há o soma.”

Para chegar à estabilidade absoluta, foi necessário abrir mão da arte e da ciência. “A felicidade universal mantém as engrenagens em funcionamento regular; a verdade e a beleza são incapazes de fazê-lo”, diz o líder. “Cada vez que as massas tomavam o poder público, era a felicidade, mais que a verdade e a beleza, o que importava.” A verdade é considerada uma ameaça; a ciência e a arte, perigos públicos. Mas não é necessário esforço totalitário para controlá-las. Todos aceitam de bom grado, fazem “qualquer sacrifício em troca de uma vida sossegada” e de sua dose diária de soma. “Não foi muito bom para a verdade, sem dúvida. Mas foi excelente para a felicidade.”

No universo de Orwell, a população é controlada pela dor. No de Huxley, pelo prazer. “Orwell temia que nossa ruína seria causada pelo que odiamos. Huxley, pelo que amamos”, escreve Postman. Só precisa haver censura, diz ele, se os tiranos acreditam que o público sabe a diferença entre discurso sério e entretenimento. (...) O alvo de Postman, em seu tempo, era a televisão, que ele julgava ter imposto uma cultura fragmentada e superficial, incapaz de manter com a verdade a relação reflexiva e racional da palavra impressa. O computador só engatinhava, e Postman mal poderia prever como celulares, tablets e redes sociais se tornariam - bem mais que a TV - o soma contemporâneo. Mas suas palavras foram prescientes: “O que afligia a população em Admirável mundo novo não é que estivessem rindo em vez de pensar, mas que não sabiam do que estavam rindo, nem tinham parado de pensar”.

(Adaptado, Revista Época nº 973 – 13 de fevereiro de 2017, p. 67)

Sobre o texto é correto afirmar que

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Questão 47483

(AFA - 2018) 

FOOD SHORTAGE CAUSES, EFFECTS AND SOLUTIONS

Food shortage is a serious problem facing the world and is prevalent in sub-Saharan Africa. The scarcity of food is caused by economic, environmental and social factors such as crop failure, overpopulation and poor government policies are the main cause of food scarcity in most countries. Environmental factors determine the kind of crops to be produced in a given place, economic factors determine the buying and production capacity and socio-political factors determine distribution of food to the masses. Food shortage has far reaching long and short term negative impacts which include starvation, malnutrition, increased mortality and political unrest1. There is need to collectively address the issue of food insecurity using both emergency and long term measures.

Causes of food shortages

There are a number of social factors causing food shortages. The rate of population increase is higher than increase in food production. The world is consuming more than it is producing, leading to decline in food stock and storage level and increased food prices due to soaring2 demand. Increased population has led to clearing of agricultural land for human settlement reducing agricultural production (Kamdor, 2007). Overcrowding of population in a given place results in urbanization of previously rich agricultural fields. Destruction of forests for human settlement, particularly tropical rain forest has led to climatic changes, such as prolonged droughts and desertification. Population increase means more pollution as people use more fuel in cars, industry, domestic cooking. The resultant effect is increased air and water pollution which affect the climate and food production.

Environmental factors have greatly contributed to food shortage. Climatic change has reduced agricultural production. The change in climate is majorly caused by human activities and to some small extent natural activities. Increased combustion of fossil fuels due to increasing population through power plant, motor transport and mining of coal and oil emits green house gases which have continued to affect world climate. Deforestation of tropical forest due to human pressure has changed climatic patterns and rainfall seasons, and led to desertification which cannot support a crop production. Land degradation due to increased human activities has impacted negatively on agricultural production (Kamdor, 2007). Natural disasters such as floods, tropical storms and prolonged droughts are on the increase and have devastating impacts on food security particularly in developing countries. There are several economic factors that contribute to food shortage. Economic factors affect the ability of farmers to engage in agricultural production. Poverty situation in developing nations have reduced their capacity to produce food, as most farmers cannot afford seed and fertilizers. They use poor farming methods that cannot yield3 enough, even substantial use. Investments in agricultural research and developing are very low in developing nations. Recent

global financial crisis have led to increase in food prices and reduced investments in agriculture by individuals and governments in developed nations resulting in reduced food production.

Effects of food shortage

There are a number of short term effects of food shortage. The impact on children, mothers and elderly are very evident as seen in malnutrition and hunger related deaths. Children succumb to hunger within short period as they cannot stand long period of starvation and they die even before the arrival of emergency assistance.

There are also long term effects of food shortage. These include increase in the price of food as a result demand and supply forces. Increasing cost of food production due to the increase in fuel prices coupled with persistent drought in grain producing regions has contributed to the increase in the price of food in the world. Increase in oil price led to increase in the price of fertilizers, transportation of food and also industrial agriculture. Increasing food prices culminated in political instability and social unrest in several nations across the globe in 2007, in countries of Mexico, Cameroon, Brazil, Burkina Faso, Pakistan, Egypt and Bangladesh among other nations (Kamdor, 2007).

Solution to problem of food shortage

There are some solutions to the problem of food shortage. There is need to reduce production of carbon emissions and pollution to reduce the resultant climatic change through concerted and individual efforts. There is need to invest in clean energy such as solar, nuclear, and geothermal power in homes and industries, because they don’t have adverse effects on the environment (Kamdor, 2007). Rich nations should help poor nations to develop and use clean and renewable energy in order to stabilize green house emissions into the atmosphere (Watson, nd). Government need to work in consultation with climatic bodies, World Bank and the UN to engage in projects aimed at promoting green environment.

Conclusion

Causes of food shortage are well known and can be solved if appropriate measures to solve the problem are taken and effectively implemented. Environmental causes of food shortages are changes in climatic and pollution due to human activities such overgrazing4 and deforestation which can be controlled through legislation.

(Adapted from http://www.paypervids.com/food-shortage-causes- effects-solutions/Acesso em:14 fev 2017)

 

Glossary:

1. unrest – disagreement or fighting between different groups of people

2. soaring – something that increases rapidly above the usual level

3. yield – to supply or produce something such as profit or an amount or food

4. overgrazing – excessive use of land where animals feed on grass

Mark the option which best shows the meaning of the highlighted expression in “deforestation of tropical forest due to human pressure” (line 42)

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Questão 47487

(EsPCEx - 2018)

“Desde o início da década de 1980, a China tem sido a economia que mais cresce no mundo, a uma taxa média de 10% ao ano […]. Como consequência desse impressionante crescimento, entre 1980 e 2010 o PIB chinês aumentou 2.810% e se tornou o segundo maior do planeta.”

SENE, Eustáquio & MOREIRA, J.C. - Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalização (2). 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2012, p.199.

Dentre os fatores associados a esse avanço econômico podem-se destacar:

I- a presença de enormes reservas de minérios e combustíveis fósseis no subsolo chinês que concede ao País autossuficiência em termos de matéria-prima e fontes de energia e o caracteriza como grande exportador mundial de petróleo.

II- o modelo de economia planificada que, promovendo crescimento econômico com equilibrada distribuição de renda, amplia o mercado consumidor interno chinês, um dos mais gigantescos do mundo, e elimina as desigualdades sociais.

III- a liberalização econômica e os baixos custos da mão de obra, principal fator de competitividade da indústria chinesa, têm sido fundamentais para o crescimento econômico do País.

IV- o esforço chinês em atrair indústrias intensivas em capital para as chamadas zonas de desenvolvimento econômico e tecnológico, fazendo com que nas últimas décadas o País esteja entre os maiores receptores de investimentos produtivos do mundo.

Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.

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Questão 47488

(EsPCEx - 2018)

As sucessivas crises no abastecimento de energia elétrica no Brasil, ocorridas nos anos de 2001 e 2009, fizeram com que o governo brasileiro investisse em projetos para a solução dos problemas relacionados à produção e distribuição de energia elétrica no País. Dentre as principais ações governamentais para superar essa problemática, podem-se destacar:

I- a construção de novas usinas hidrelétricas, com prioridade para as usinas de grande porte e com grandes reservatórios, sobretudo no Sudeste, a fim de aumentar a geração de energia elétrica na Região de maior demanda energética do País.

II- a interligação do sistema de transmissão de energia elétrica entre as regiões do País, de modo a permitir o direcionamento de energia das usinas do Sul e do Norte para as demais regiões nos momentos de pico no consumo.

III- a expansão do parque nuclear brasileiro, visando não apenas a ampliar a oferta de energia elétrica, mas também a honrar os compromissos assumidos pelo País no Acordo de Quioto, não obstante as polêmicas existentes em torno do programa nuclear brasileiro.

IV- a instalação de novas usinas termelétricas movidas a carvão mineral, as quais, aproveitando-se da abundante produção carbonífera de alto poder calorífico do País, geram energia mais barata que a gerada pelas usinas hidrelétricas.

Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão corretas.

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Questão 47678

QUESTÃO ANULADA!!

 

(AFA - 2018) Assinale a alternativa cuja relação semântica entre as orações foi apontada corretamente.

 

a) “Quando se discutia no passado sobre como os homens agiriam com o advento da aldeia global...” (l. 2 a 4) – Conformidade

b) “E quando começaram a se popularizar as redes sociais, um admirável mundo novo abriu-se ante nossos olhos.” (l. 14 a 16) – Condição

c) “Ou se aceita a situação, ou revolta-se.” (l. 34) – Alternância

d) “Ao fazer isso, a tendência de ter uma reação diversa...” (l. 31 e 32) – Tempo

 

QUESTÃO ANULADA!!

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Questão 54440

(EEAR - 2018/1)

Read the cartoon and answer question.

“It”, underlined in the text (third balloon), refers to:

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Questão 56111

(EFOMM 2018)

O homem deve reencontrar o Paraíso...

Rubem Alves

Era uma família grande, todos amigos. Viviam como todos nós: moscas presas na enorme teia de aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha que é a vida da cidade. Todos os dias a aranha lhes arrancava um pedaço. Ficaram cansados. Resolveram mudar de vida: um sonho louco: navegar! Um barco, o mar, o céu, as estrelas, os horizontes sem fim: liberdade. Venderam o que tinham, compraram um barco capaz de atravessar mares e sobreviver tempestades.

Mas para navegar não basta sonhar. É preciso saber. São muitos os saberes necessários para se navegar. Puseram-se então a estudar cada um aquilo que teria de fazer no barco: manutenção do casco, instrumentos de navegação, astronomia, meteorologia, as velas, as cordas, as polias e roldanas, os mastros, o leme, os parafusos, o motor, o radar, o rádio, as ligações elétricas, os mares, os mapas... Disse cero o poeta: Navegar é preciso, a ciência da navegação é saber preciso, exige aparelhos, números e medições. Barcos se fazem com precisão, astronomia se aprende com o rigor da geometria, velas se fazem com saberes exatos sobre tecidos, cordas e ventos, instrumentos de navegação não informam mais ou menos. Assim, eles se tornaram cientistas, especialistas, cada um na sua – juntos para navegar.

Chegou então o momento de grande decisão – para onde navegar. Um sugeria as geleiras do sul do Chile, outro os canais dos fiordes da Noruega, um outro queria conhecer os exóticos mares e praias das ilhas do Pacífico, e houve mesmo quem quisesse navegar nas rotas de Colombo. E foi então que compreenderam que, quando o assunto era a escolha do destino, as ciências que conheciam para nada serviam.

De nada valiam, tabelas, gráficos, estatísticas. Os computadores, coitados, chamados a dar seu palpite, ficaram em silêncio. Os computadores não têm preferências – falta-lhes essa sutil capacidade de gostar, que é a essência da vida humana. Perguntados sobre o porto de sua escolha, disseram que não entendiam a pergunta, que não lhes importava para onde se estava indo.

Se os barcos se fazem com ciência, a navegação faz-se com sonhos. Infelizmente a ciência, utilíssima, especialista em saber como as coisas funcionam, tudo ignora sobre o coração humano. É preciso sonhar para se decidir sobre o destino da navegação. Mas o coração humano, lugar dos sonhos, ao contrário da ciência, é coisa preciosa. Disse certo poeta: Viver não é preciso. Primeiro vem o impreciso desejo. Primeiro vem o impreciso desejo de navegar. Só depois vem a precisa ciência de navegar.

Naus e navegação têm sido uma das mais poderosas imagens na mente dos poetas. Ezra Pound inicia seus Cânticos dizendo: E pois com a nau no mar/ assestamos a quilho contra as vagas... Cecília Meireles: Foi, desde sempre, o mar! A solidez da terra, monótona/ parece-nos fraca ilusão! Queremos a ilusão do grande mar / multiplicada em suas malhas de perigo. E Nietzsche: Amareis a terra de vossos filhos, terra não descoberta, no mar mais distante. Que as vossas velas não se cansem de procurar esta terra! O nosso leme nos conduz para a terra dos nossos filhos... Viver é navegar no grande mar!

Não só os poetas: C. Wright Mills, um sociólogo sábio, comparou a nossa civilização a uma galera que navega pelos mares. Nos porões estão os remadores. Remam com precisão cada vez maior. A cada novo dia recebem novos, mais perfeitos. O ritmo da remadas acelera. Sabem tudo sobre a ciência do remar. A galera navega cada vez mais rápido. Mas, perguntados sobre o porto do destino, respondem os remadores: O porto não nos importa. O que importada é a velocidade com que navegamos.

C Wright Mills usou esta metáfora para descrever a nossa civilização por meio duma imagem plástica: multiplicam-se os meios técnicos e científicos ao nosso dispor, que fazem com que as mudanças sejam cada vez mais rápidas; mas não temos ideia alguma de para onde navegamos. Para onde? Somente um navegador louco ou perdido navegaria sem ter ideia do para onde. Em relação à vida da sociedade, ela contém a busca de uma utopia. Utopia, na linguagem comum, é usada como sonho impossível de ser realizado. Mas não é isso. Utopia é um ponto inatingível que indica uma direção.

Mário Quintana explicou a utopia com um verso: Se as coisas são inatingíveis... ora!/ não é um motivo para não querê-las... Que tristes os caminho, se não fora/ A mágica presença das estrelas! Karl Mannheim, outro sociólogo sábio que poucos leem, já na década de 1920 diagnosticava a doença da nossa civilização: Não temos consciência de direções, não escolhemos direções. Faltam-nos estrelas que nos indiquem o destino.

Hoje, ele dizia, as únicas perguntas que são feitas, determinadas pelo pragmatismo da tecnologia (o importante é produzir o objeto) e pelo objetivismo da ciência (o importante é saber como funciona), são: Como posso fazer tal coisa? Como posso resolver este problema concreto em particular? E conclui: E em todas essas perguntas sentimos o eco intimista: não preciso de me preocupar com o todo, ele tomará conta de si mesmo.

Em nossas escolas é isso que se ensina: a precisa ciência da navegação, sem que os estudantes sejam levados a sonhar com as estrelas. A nau navega veloz e sem rumo. Nas universidades, essa doença assume a forma de peste epidêmica: cada especialista se dedica com paixão e competência, a fazer pesquisas sobre o seu parafuso, sua polia, sua vela, seu mastro.

Dizem que seu dever é produzir conhecimento. Se forem bem-sucedidas, suas pesquisas serão publicadas em revistas internacionais. Quando se lhes pergunta: Para onde seu barco está navegando?, eles respondem: Isso não é científico. Os sonhos não são objetos de conhecimento científico.

E assim ficam os homens comuns abandonados por aqueles que, por conhecerem mares e estrelas, lhes poderiam mostrar o rumo. Não posso pensar a missão das escolas, começando com as crianças e continuando com os cientistas, como outra que não a da realização do dito poeta: Navegar é preciso. Viver não é preciso.

É necessário ensinar os precisos saberes da navegação enquanto ciência. Mas é necessário apontar com imprecisos sinais para os destinos da navegação: A terra dos filhos dos meus filhos, no mar distante... Na verdade, a ordem verdadeira é a inversa. Primeiro, os homens sonham com navegar. Depois aprendem a ciência da navegação. É inútil ensinar a ciência da navegação a quem mora nas montanhas.

O meu sonho para a educação foi dito por Bachelard: O universo tem um destino de felicidade. O homem deve reencontrar o Paraíso. O paraíso é o jardim, lugar de felicidade, prazeres e alegrias para os homens e mulheres. Mas há um pesadelo que me atormenta: o deserto. Houve um momento em que se viu, por entre as estrelas, um brilho chamado progresso. Está na bandeira nacional... E, quilha contra as vagas, a galera navega em direção ao progresso, a uma velocidade cada vez maior, e ninguém questiona a direção. E é assim que as florestas são destruídas, os rios se transformam em esgotos de fezes e veneno, o ar se enche de gases, os campos se cobrem de lixo – e tudo ficou feio e triste.

Sugiro aos educadores que pensem menos nas tecnologias do ensino – psicologias e quinquilharias – e tratem de sonhar, com os seus alunos, sonhos de um Paraíso.

 

Obs.: O texto foi adaptado às regras do Novo Acordo Ortográfico.

 

Assinale a alternativa em que o fragmento do texto que, quanto ao tipo textual, pode se classificar como descritivo

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Questão 56857

(EFOMM - 2018)

Mark the correct option.

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Questão 57399

(EFOMM - 2018) Which option is NOT correct?

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Questão 58796

(EFOMM - 2018)

Which is the correct option to complete the sentence below?

Ruth wanted to be transfered to another department, but her application was _________ because her own department is understaffed.

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