ITA 2021

Questão 66590

(EsPCEx - 2021)

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas. 

E a indústria de alimentos na pandemia? 

O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.

A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.

E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas — em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de https//abeso.org.br/e-a-industria-na-pandemia. Publicado em 30 de Junho de 2020. Acessado em 09 de Março 21.

Após a leitura, pode-se inferir que o termo “ambiente obesogênico” refere-se a um local que

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Questão 66591

(EsPCEx - 2021)

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta. 

E a indústria de alimentos na pandemia? 

O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.

A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.

E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas — em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Adaptado de https//abeso.org.br/e-a-industria-na-pandemia. Publicado em 30 de Junho de 2020. Acessado em 09 de Março 21.

 

O editorial de edição 10 de junho, assinado pelos professores da Queen Mary University of London foi publicado pelo 

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Questão 66592

(EsPCEx - 2021)

Considere a equação da reação hipotética:  X + Y + Z → W + T + Q

São conhecidos os seguintes resultados do estudo cinético desta reação, obtidos nas mesmas condições experimentais:

Experimento  [X] inicial   [Y] inicial [Z] inicial Velocidade (mol L-1 S-1
1 0,01 0,01 0,01 1,2 x 10-2
2 0,02 0,01 0,01 2,4 x 10-2
3 0,02 0,03 0,01 7,2 x 10-2
4 0,01 0,01 0,02 4,8 x 10-2

Considere [ ] = concentração mol L-1.

A partir das observações experimentais, conclui-se que a equação da velocidade para a reação é

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Questão 66593

(EsPCEx - 2021)

“Unamos agora os pés e __________ um salto por cima da escola, a enfadonha escola, onde aprendi a ler, escrever, contar, dar cambalhotas, apanhá-las, e ir fazer diabruras, ora nos morros, ora nas praias, onde quer que fosse propício a ociosos”.

Nesse trecho, o personagem-narrador Brás Cubas, de Machados de Assis, faz um pedido ao leitor para que, juntos, adiantem o tempo da narrativa. Para isso, utiliza o mesmo modo verbal para os dois verbos que iniciam o período: o verbo unir e o verbo dar. O verbo conjugado que completa, então, corretamente a lacuna é

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Questão 66594

(EsPCEx - 2021)

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta. 

E a indústria de alimentos na pandemia? 

O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.

A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.

E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas — em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Adaptado de https//abeso.org.br/e-a-industria-na-pandemia. Publicado em 30 de Junho de 2020. Acessado em 09 de Março 21.

 

Quanto às vozes do verbo, o trecho destacado em "O editorial da edição de 10 de junho do British Medical  Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London", está na voz

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Questão 66595

(EsPCEX - 2021) 

Texto I

Alimentação e Nutrição em tempos de pandemia: esclareçam suas dúvidas 

Na quarentena, como eu tenho ido pouco ao supermercado, estou dando preferência aos alimentos industrializados, porque são mais práticos e fáceis de armazenar em casa, mas me disseram que eles fazem mal à saúde, isso é verdade? 

Sim, é verdade. Esses produtos são bonitos, coloridos, têm aroma sedutor e sabores intensos ou mesmo “irresistíveis", porque as indústrias usam muitos e sofisticados flavorizantes, corantes, emulsificantes, edulcorantes, espessantes e outros aditivos que modificam os alimentos, porém são ricos em açúcares, óleos, gorduras, amidos refinados e outros, que em excesso fazem mal à nossa saúde. Esse exagero aumenta o risco de doenças como: obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes, asma em adolescentes, inflamação da mucosa intestinal, alergias, depressão, alguns tipos de câncer e também aumentam a mortalidade por todas as causas. Por tudo isso, é bom avaliar se vale a pena fazer essa opção, que é atrativa, mas traz tantos malefícios à nossa saúde.

Fonte: www.saude.pa.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/Alimentação-e-nutrição-em-Tempos-de-Pandemia.pdf. Acesso em 12 Mar 

Texto II

Entrevista: Indústria tem maior culpa por epidemia de obesidade

Autor de livro sobre setor de alimentos nos Estados Unidos, Michael Moss diz que produtos são feitos com engenharia de precisão para serem irresistivelmente doces, salgados e gordurosos.

Carol Knoploch 19/07/2015

Quem é mais culpado pelo consumo de exagerado de sal, açúcar e gordura? A indústria de alimentos, o consumidor...?

Certamente há alguma responsabilidade de nossa parte enquanto consumidores. Mas essas são grandes empresas, com muitos recursos, e por isso coloco a maior parte da culpa neles. E não apenas por causa da epidemia de obesidade, mas também por causa da diabetes e de outras doenças ligadas aos alimentos que assolam o mundo. As empresas fazem seus produtos com engenharia de precisão para serem irresistivelmente doces, salgados e gordos. E usam o marketing, também preciso, para nos levar a não apenas gostar deles, mas a querer mais e mais. Fazem isso sabendo que pessoas se tornarão cada vez mais dependentes de seus produtos, mesmo tendo funcionários habilidosos e recursos para fazer versões verdadeiramente saudáveis de seus alimentos. Porém, para maximizar suas vendas, escolhem continuar a fazer os mesmos produtos. Não vejo a indústria de alimentos processados como má, ou como tendo a intenção de nos deixar muito acima do peso ou doentes. Ela faz o que todas as empresas querem fazer, que é ganhar o máximo de dinheiro possível vendendo mais produtos.

O que achou da recente determinação do governo dos EUA de banir a gordura trans nos alimentos?

Fantástica. Alguns anos atrás, o governo exigiu que as empresas revelassem que usavam gordura trans, e nos livramos de 85% dela. Mas a proibição me parece necessária para se conseguir o restante. E mesmo que isso não seja fácil ou barato (o custo estimado é de US$ 6 bilhões), se livrar das últimas gorduras trans vai economizar US$ 130 bilhões por ano em custos médicos.

Fonte:https://oglobo.globo.com/saude/industria-tem-maior-culpa-por-epidemia-de-obesidade-16834860 Acesso 12 Mar 21

Texto III

A indústria do alimento, do entretenimento e da obesidade

O documentário Muito Além do Peso mostra a realidade das crianças brasileiras que enfrentam o problema da obesidade: a discriminação que sofrem, a vontade de emagrecer, a sedução por parte da indústria alimentícia etc. Mostra a falta de opção por alimentos saudáveis e por uma vida saudável, devido aos ambientes sociais serem transformados pelos estímulos da indústria alimentícia.

Mostra também realidades assustadoras, como, por exemplo, que 56% dos bebês brasileiros tomam refrigerantes frequentemente antes do primeiro ano de vida – sendo que os refrigerantes contêm uma grande quantidade de açúcar, além de uma série de produtos químicos artificiais; coisas que fazem muito mal para a saúde e o desenvolvimento das crianças.

De acordo com os dados do documentário, 33,5% das crianças brasileiras sofrem de sobrepeso ou de obesidade, ou seja, 1/3 da população infantil tem sido transformada em potenciais doentes a caminho de doenças degenerativas que vêm minando a humanidade contemporânea. Nas palavras do médico endocrinologista,  Amélio F. de Godoy Matos, chefe do Serviço de Metabologia IEDE: “A obesidade está relacionada com as maiores pandemias modernas (…) com o diabetes, que é uma pandemia moderna, e ela é a causa maior do diabetes tipo 2. Ela está relacionada com as doenças vasculares, que é uma outra pandemia – é a maior causa de mortalidade do mundo atual, e ela vem da obesidade, do excesso de peso. Ela está relacionada com a depressão, ela está relacionada com o estresse; ela está relacionada com alguns tipos de câncer. As grandes pandemias modernas têm na sua base um excesso de peso.”

Fonte: https://www.epochtimes.com.br/industria-alimento-entretenimento-obesidade/. Acesso 12 de Mar 21

Texto IV

Relatório culpa indústria alimentar por obesidade e desnutrição

Corinne Gretler e Naomi Kresge 28/01/2019

(Bloomberg) -- A Big Food, como são chamadas as grandes empresas multinacionais de alimentos e bebidas, são retratadas como a nova Big Tobacco, as maiores multinacionais da indústria do tabaco, em um relatório abrangente que liga a influência do setor a uma epidemia global de obesidade e também à desnutrição e à mudança climática. 

A Comissão sobre Obesidade do periódico médico-científico The Lancet considera que um setor focado no crescimento é culpado por um sistema que empanturra as populações com calorias vazias, ao mesmo tempo em que usa indevidamente terras, energia e outros recursos [..].

Elaborado durante três anos, o relatório ecoou acusações feitas anteriormente a setores como tabaco, álcool, energia e armas de fogo, por usar influência política para moldar leis, políticas e diretrizes de saúde. O painel composto de 43 membros apontou as proezas do lobby das empresas de alimentos como uma explicação para recomendações nutricionais que às vezes são contrárias a evidências científicas [...]

A taxa global de obesidade quase triplicou nas últimas quatro décadas e mais de um terço dos adultos do mundo estão agora em uma faixa de peso que aumenta os riscos de doenças cardíacas, câncer e outros distúrbios, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Ao mesmo tempo, quase metade das crianças com menos de cinco anos não obtém nutrientes necessários -- principalmente em países de baixa e média renda -- mesmo com o aumento do peso médio [...]

O grupo pediu um acordo que exclua a indústria de alimentos e bebidas da elaboração de políticas, semelhante às convenções globais da OMS sobre o tabaco. E como a produção de alimentos é uma das que mais contribui para a mudança climática, US$ 5 trilhões em subsídios do governo dos EUA que atualmente são destinados a grandes empresas agrícolas e combustíveis fósseis devem ser direcionados para a agricultura e o transporte sustentáveis, segundo o relatório.

 Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/01/28/relatorio-culpa-industria-alimentar-por-obesidade-e-desnutricao.htm. Acesso 12 Mar 21.

A partir da reflexão sobre a coletânea de textos de apoio e de seus conhecimentos gerais construa um texto dissertativo-argumentativo, em terceira pessoa de 25 (vinte e cinco) e 30 (trinta) linhas, considerando a seguinte temática: 

“ A falta de educação alimentar é uma questão de imputar a culpa à indústria de alimentos ou é uma questão de conscientizar o consumidor?”

  1. Aborde o tema sem se restringir a casos particulares ou específicos ou a uma determinada pessoa. 
  2. Não formule sua opinião sobre o assunto e apresente argumentos que defendam seu ponto de vista sem transcrever literalmente trechos dos textos de apoio. 
  3. Não se esqueça de atribuir um título ao texto. 
  4. A redação será considerada inválida (grau zero) nos seguintes casos:
  • trecho com qualquer marca que possa identificar o candidato; 
  • modalidade diferente da dissertativa;
  • insuficiência vocabular, excesso de oralidade e/ou graves erros gramaticais; 
  • constituída de frases soltas, sem o emprego adequado de elementos coesivos; 
  • fuga do tema proposto; 
  • texto ilegível;
  • em forma de poema ou em outra que não em prosa;
  • linguagem incompreensível ou vulgar;
  • texto em branco ou com menos de 7 (dezessete) ou mais de 38 (trinta e oito) 
  • uso de lápis ou caneta de tinta diferente da cor azul ou preta 
  1. Se a sua redação tiver entre 17 (dezessete) e 24 (vinte e quatro) linhas, inclusive, ou entre 31 (trinta e uma) e 38 (trinta e oito) linhas, também inclusive, sua nota será diminuída, mas não implicará grau zero 

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Questão 66596

(EsPCEx - 2021)

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda às questões propostas. 

E a indústria de alimentos na pandemia? 

O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.

A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.

E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas — em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Fonte: Adaptado de: https://abeso.org.br/e-a-industria-de-alimentos-na-pandemia/. Publicado em 30 de junho de 2020. Acessado em 09 Mar 21.

Segundo o texto, o editorial do British Medical Journal mostra que a indústria de alimentos 

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Questão 66597

(EsPCEx - 2021)

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta. 

E a indústria de alimentos na pandemia? 

O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.

A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.

E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas — em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Adaptado de https//abeso.org.br/e-a-industria-na-pandemia. Publicado em 30 de Junho de 2020. Acessado em 09 de Março 21.

 

Em "As mortes por Covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento", são classificados como substantivos os seguintes vocábulos: 

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Questão 66598

(EsPCEx - 2021)

O etanol, a gasolina e o gás natural são combustíveis largamente utilizados no Brasil. Considere para a resolução desta questão que o etanol possui fórmula C2H6O, que a gasolina é constituída apenas por iso-octano (2, 2, 4-trimetilpentano; C3H18), que o gás natural é constituído apenas por metano (CH4) e os seguintes dados:

Dados: entalpia padrão de formação das espécies

Delta H_f ^o  CH_4 (g) = - 74,8 kJ  mol ^{-1}

Delta H_f ^o  H_2O (l) = - 285,5 kJ  mol ^{-1}

Delta H_f ^o  C_8H_{16} (l) = - 201,5 kJ  mol ^{-1}

Delta H_f ^o  CO_2 (g) = - 393,5 kJ  mol ^{-1}

Delta H_f ^o  C_2H_6O (l) = - 227,7 kJ  mol ^{-1}

Volume gasoso à 25ºC e 1 atm = 24,5 L mol-1

 

Em relação às substâncias e à reação de combustão completa de cada um dos três combustíveis citados, são feitas as seguintes afirmativas:

I - O metano (gás natural) é o combustível que libera a maior quantidade de energia por unidade de massa (grama).

II - 1,15 kg de etanol liberam 39100 kJ.

III - Metano, etanol e iso-octano são hidrocarbonetos.

IV  - À 25°C e 1 atm, metano, etanol e iso-octano são líquidos miscíveis em água em qualquer proporção.

V - O calor de combustão do iso-octano (gasolina) é 5518 kJ mol-1.

VI - À 25ºC e 1 atm, o volume de CO2 liberado na combustão de 1,15 kg de etanol é de 2470 L.

 

Das afirmativas feitas, estão corretas apenas

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Questão 66599

(EsPCEx - 2021)

Após a leitura atenta do texto apresentado a seguir, responda à questão proposta. 

E a indústria de alimentos na pandemia? 

O editorial da edição de 10 de junho do British Medical Journal, assinado por professores da Queen Mary University of London, na Inglaterra, propõe uma reflexão tão interessante que vale provocá-la entre nós, aqui também: a pandemia de covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a de obesidade.

O excesso de peso, por si só, já é um fator de risco importante para o agravamento da infecção pelo Sars-CoV 2, como lembram os autores. A probabilidade de uma pessoa com obesidade severa morrer de covid-19 chega a ser 27% maior do que a de indivíduos com obesidade grau 1, isto é, com um índice de massa corporal entre 30 e 34,9 quilos por metro quadrado, de acordo com a plataforma de registros OpenSAFELY.

O editorial cita uma série de outros dados e possíveis razões para a associação entre a má evolução de certos casos de covid-19 e a obesidade. No entanto, o que mais destaca é o ambiente obesogênico que o novo coronavírus encontrou no planeta.

Nos Estados Unidos e no Reino Unido, para citar dois exemplos, entre 65% e 70% da população apresentam um peso maior do que o recomendado para o bem da saúde. E, assim, os autores apontam o dedo para a indústria de alimentos que, em sua opinião, em todo o globo não parou de promover produtos ultraprocessados, com muito açúcar, uma quantidade excessiva de sódio e gorduras além da conta.

A crítica do editorial é mesmo cortante: “Fica claro que a indústria de alimentos divide a culpa não apenas pela pandemia de obesidade como pelos casos mais graves de covid-19 e suas consequências devastadoras”, está escrito.

E os autores cobram medidas, lembrando que o confinamento exigido pela covid-19 aparentemente piorou o estado nutricional das pessoas — em parte pela falta de acesso a alimentos frescos, em outra parte porque o pânico fez muita gente estocar itens ultraprocessados em casa, já que esses costumam ter maior vida de prateleira, inclusive na despensa.

Mas o que deixou os autores realmente desconfortáveis foram as ações de marketing de algumas marcas nesses tempos desafiadores. Todas, claro, querendo demonstrar o seu envolvimento com iniciativas de responsabilidade social, mas dando tiros que, para olhos mais atentos, decididamente saíram pela culatra. Por exemplo, quando uma indústria bem popular na Inglaterra distribuiu nada menos do que meio milhão de calóricos donuts para profissionais na linha de frente do National Health Service britânico.

A impressão é de que as indústrias de alimentos verdadeiramente preocupadas com a população, cada vez mais acometida pela obesidade, deveriam aproveitar a crise atual para botar a mão na consciência, parar de promover itens pouco saudáveis e reformular boa parte do seu portfólio. As mortes por covid-19 dão a pista de que essa é a maior causa que elas poderiam abraçar no momento.

Adaptado de https//abeso.org.br/e-a-industria-na-pandemia. Publicado em 30 de Junho de 2020. Acessado em 09 de Março 21.

 

A preposição "de" em "a pandemia de Covid-19 deveria tornar ainda mais urgente o combate à outra pandemia, a da obesidade.", expressa relação de 

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