Questão 11232

(FUVEST 2016 - 1ª FASE) A escolha do local para instalação de parques eólicos depende, dentre outros fatores, da velocidade média dos ventos que sopram na região. Examine este mapa das diferentes velocidades médias de ventos no Brasil e, em seguida, o gráfico da potência fornecida por um aerogerador em função da velocidade do vento.

BRASIL - VELOCIDADE MÉDIA DOS VENTOS

De acordo com as informações fornecidas, esse aerogerador poderia produzir, em um ano, 8,8 GWh de energia, se fosse instalado no
 

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A

noroeste do Pará.
 

B

nordeste do Amapá.
 

C

sudoeste do Rio Grande do Norte.
 

D

sudeste do Tocantins.
 

E

leste da Bahia.

Gabarito:

nordeste do Amapá.
 



Resolução:

Resolução 1:

Para o gerador produzir 8,8 GWh  em um ano a potência dele deverá ser de 

P = frac{E}{Delta t}Rightarrow P = frac{8,8.10^9}{8,8 .10^3}=1.10^6 W =10^3KW

Veja que eu dividi a energia 8,8 GWh pelo tempo ou seja 8800h que equivale a 1 ano, o resto foi só colocar as grandezas como Giga=  10^9 

Olhando pelo gráfico abaixo do mapa vemos que para essa potência a velocidade do vento deve ser mais ou menos 11m/s. Agora analisando o gráfico devemos procurar por áreas coloridas de maneira mais escuras. Dentre as alternativas a única que se encaixa é o nordeste do Amapá.

 

Resolução 2:

 

Primeiro vamos analisar o gráfico, ele quer que o gerador produza 8,8 GWh, em um ano, ou seja a potencia dele é: P= Energia/ tempo 

fazendo a conta temos que P= 8,8.10^9 / 8800  então a potencia é de P=1.10^6W  Perceba porém que o gráfico está em Kw e não em W logo vamos converter para essa grandeza:  P=1.10^6W=1000KW.

 Agora perceba no gráfico de potencia por velocidade que para essa potencia que calculamos a velocidade mínima dos ventos deve ser por volta de aproximadamente 10 m/s. Agora checando o mapa essa velocidade é encontrada no litoral do nordeste, como no nordeste do estado de Amapá



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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