(FUVEST - 2017)
Dentre os recursos expressivos empregados no texto, tem papel preponderante a
metonímia (uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, com base na relação de contiguidade existente entre ela e o referente).
hipérbole (ênfase expressiva resultante do exagero da significação linguística).
alegoria (sequência de metáforas logicamente ordenadas).
sinestesia (associação de palavras ou expressões em que ocorre combinação de sensações diferentes numa só impressão).
prosopopeia (atribuição de sentimentos humanos ou de palavras a seres inanimados ou a animais).
Gabarito:
alegoria (sequência de metáforas logicamente ordenadas).
Dentre os recursos expressivos empregados no texto, tem papel preponderante a
Alternativas
a) metonímia (uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, com base na relação de contiguidade existente entre ela e o referente).Comentário: alternativa incorreta. No texto não há o uso sistemático e frequente do uso da metonímia.
b) hipérbole (ênfase expressiva resultante do exagero da significação linguística). Comentário: alternativa incorreta. Não é colocado como uma figura de linguagem de grande recorrência a hipérbole.
c) alegoria (sequência de metáforas logicamente ordenadas).Comentário: alternativa correta.O fragmento de referência é construído por meio de várias metáforas que formam uma alegoria sobre o amor. O narrador começa definindo os dois tipos de relacionamento afetivo, usando a imagem das plantas: “Há umas plantas que nascem e crescem depressa; outras são tardias e pecas”. O seu amor por Virgília pertencia à primeira categoria, pois “brotou com tal ímpeto e tanta seiva”, “abotoou-se a flor” — representa o primeiro beijo — “aflições que desabrochavam”, refere-se às inúmeras vicissitudes("os altos e baixos da vida") por que o casal passa ao longo da relação.
d) sinestesia (associação de palavras ou expressões em que ocorre combinação de sensações diferentes numa só impressão).Comentário: alternativa incorreta. Não é colocado como uma figura de linguagem de grande recorrência a sinestesia.
e) prosopopeia (atribuição de sentimentos humanos ou de palavras a seres inanimados ou a animais). A prosopopeia não é utilizada como recurso expressivo e de uso recorrente no texto de referência.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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