(FUVEST - 2017 - 1ª FASE)
A study carried out by Lauren Sherman of the University of California and her colleagues investigated how use of the “like” button in social media affects the brains of teenagers lying in body scanners.
Thirty-two teens who had Instagram accounts were asked to lie down in a functional magnetic resonance imaging (fMRI) scanner. This let Dr. Sherman monitor their brain activity while they were perusing both their own Instagram photos and photos that they were told had been added by other teenagers in the experiment. In reality, Dr. Sherman had collected all the other photos, which included neutral images of food and friends as well as many depicting risky behaviours like drinking, smoking and drug use, from other peoples’ Instagram accounts. The researchers told participants they were viewing photographs that 50 other teenagers had already seen and endorsed with a “like” in the laboratory.
The participants were more likely themselves to “like” photos already depicted as having been “liked” a lot than they were photos depicted with fewer previous “likes”. When she looked at the fMRI results, Dr. Sherman found that activity in the nucleus accumbens, a hub of reward circuitry in the brain, increased with the number of “likes” that a photo had.
The Economist, June 13, 2016. Adaptado.
Segundo o texto, como resultado parcial da pesquisa, observou-se que
fotos com imagens neutras provocaram menor impacto do que as que retratavam comportamento perigoso.
os participantes mostraram tendência a “curtir” uma imagem que já havia recebido número considerável de “curtidas”.
os adolescentes demonstraram certo desconforto, quando solicitados a avaliar fotos produzidas por eles próprios.
as tarefas propostas aos participantes apresentaram limitações, por terem foco exclusivo na rede Instagram.
a metodologia adotada no experimento confirmou conclusões de estudos anteriores sobre redes sociais.
Gabarito:
os participantes mostraram tendência a “curtir” uma imagem que já havia recebido número considerável de “curtidas”.
No texto, ficou comprovado, por meio de uma pesquisa, que os jovens tendem a curtir fotos que possuem mais likes.
Pois, isso pode estar também relacionado com uma área do cérebro que fica ativada por conta da recompensa que o ato pode causar.
A pesquisa não fez nenhum contraste entre o tipo de foto, mas sim o número de likes, então a letra A está errada.
Também, não se fala no texto sobre os adoslescentes ficarem apreensivos por avaliarem fotos produzidas por eles próprios, não podendo ser, então, a letra C.
Não foi observado o foco em diversas áreas, então não pode-se afirmar que o Instagram limita, então não pode ser a Letra D.
Não fala substancial sobre outros tipos de pesquisa anteriores, dessa forma, esta alternativa também está incorreta.
Sobrando, então, a Letra B como a correta, pois os adolescentes tendem, realmente, a curtir fotos que possuem mais curtidas, como o estudo comprovou.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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