Questão 11880

(FUVEST 2014) Observe o mapa da distribuição dos drones (veículos aéreos não tripulados) norte-americanos na África e no Oriente Médio.

Em suas declarações, o governo norte-americano justifica o uso dos drones, principalmente, como

A

proteção militar a países com importantes laços econômicos com os EUA, principalmente na área de minerais raros.

B

necessidade de proteção às embaixadas e outras legações diplomáticas norteͲamericanas em países com trajetória comunista.

C

meio de transporte para o envio de equipamentos militares ao Irã, com a finalidade de desmonte das atividades nucleares.

D

um dos pilares da sua estratégia de combate ao terrorismo, principalmente em regiões com importante atuação tribal/terrorista.

E

reforço para a megaoperação de espionagem, executada em 2013, que culminou com o asilo de Snowden na Rússia.

Gabarito:

um dos pilares da sua estratégia de combate ao terrorismo, principalmente em regiões com importante atuação tribal/terrorista.



Resolução:

Os Estados Unidos usam os drones, aeronaves não tripuladas, como instrumento de uso militar e estratégico para combater o terrorismo, sobretudo no norte da África e no Oriente Médio, conforme destacado no mapa.

Os drones são equipamentos aéreos não tripulados usados por diversos países, entre eles os EUA em suas ações geoestratégicas pelo mundo. Neste caso, o uso dos drones no continente africano se insere nos interesses de contenção do terrorismo, desarticulando redes terroristas que têm bases em alguns países como Etiópia do Sul e Argélia.

CORRETA D

https://oglobo.globo.com/mundo/com-trump-cia-volta-atacar-com-drones-na-africa-23055555

https://www.youtube.com/watch?v=-zoO2prO2nw



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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