Questão 15859

(FUVEST 2014 - 1ª FASE) Um núcleo de polônio-204 (204Po), em repouso, transmuta-se em um núcleo de chumbo-200 (200Pb), emitindo uma partícula alfa (α) com energia cinética Eα . Nesta reação, a energia cinética do núcleo de chumbo é igual a:

 

A
Eα
B
Eα/4
C
Eα/50
D
Eα/200
E
Eα/204

Gabarito: Eα/50

Resolução:

1) Nessa questão, sabemos que trata-se de um sistema isolado. Logo, sabemos que a quantidade de movimento irá se conservar.

m_alpha cdot v_alpha = m_{Pb} cdot v_{Pb}

2) Temos que m_alpha = 4 e m_{Pb} = 200. Logo, 

4 cdot v_alpha = 200 cdot v_{Pb}

3) A energia cinética e a velocidade estão relacionadas pela equação

E = frac{mv^2}{2}

v = sqrt{frac{2E}{m}}

3.1) Assim

v_alpha = sqrt{frac{2E_alpha}{4}}

v_{Pb} = sqrt{frac{2E_{Pb}}{200}}

4) Fazendo a substituição:

4 cdot sqrt{frac{2E_alpha}{4}}= 200 sqrt{frac{2E_{Pb}}{200}}

5) Elevando ambos os lados ao quadrado:

4^2 cdot frac{2E_alpha}{4}= 200^2 cdot frac{2E_{Pb}}{200}

6) Desenvolvendo:

4 cdot 2E_alpha = 200 cdot 2E_{Pb}

E_alpha = 50 cdot E_{Pb}

oxed{E_{Pb} = frac{ E_alpha}{50} }

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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