Questão 17784

(FUVEST - 2012) A isomerização catalítica de parafinas de cadeia não ramificada, produzindo seus isômeros ramificados, é um processo importante na indústria petroquímica.
A uma determinada temperatura e pressão, na presença de um catalisador, o equilíbrio

 é atingido após certo tempo, sendo a constante de equilíbrio igual a 2,5. Nesse processo, partindo exclusivamente de 70,0 g de n-butano, ao se atingir a situação de equilíbrio, x gramas de n-butano terão sido convertidos em isobutano. O valor de x é

A

10,0

B

20,0

C

25,0

D

40,0

E

50,0

Gabarito:

50,0



Resolução:

Essa é a constante de equilíbrio da reação de conversão do n-butano para o isobutano:

K = frac{[isobutano]}{[n-butano]} (1)

A concentração molar é a razão entre a quantidade de matéria do solume e o volume da solução:

[i] = frac{n_{i}}{V_{total}} (2)

Substituindo 1 em 2:

large K = frac{frac{n_{isobutano}}{V_{sol.}}}{frac{n_{n-butano}}{V_{sol.}}} = frac{n_{isobutano}}{n_{n-butano}} (3)

A massa molar é a razão da massa pela quantidade de matéria:

large MM_{i} = frac{m_{i}}{n_{i}}

Então a quantidade de matéria é a razão entre a massa e a massa molar:

large n_{i} = frac{m_{i}}{MM_{i}} (4)

Substituindo 4 em 3:

large K = frac{frac{m_{isobutano}}{MM_{isobutano}}}{frac{m_{n-butano}}{MM_{n-butano}}}

large K = frac{m_{isobutano}}{m_{n-butano}} cdot frac{MM_{n-butano}}{MM_{isobutano}}

Como as duas substâncias possuem a mesma massa molar, a constante de equilíbrio é a razão das massas:

large K = frac{m_{isobutano}}{m_{n-butano}} (5)

Como a massa inicial de n-butano é 70g, a soma das massas das duas substâncias é igual a 70g em qualquer momento da reação:

large m_{isobutano} + m_{n-butano} = 70g

large m_{n-butano} = 70g-m_{isobutano} (6)

Substituindo 6 em 5:

large K = frac{m_{isobutano}}{70g-m_{isobutano}} = 2,5

large m_{isobutano} = 2,5cdot (70g-m_{isobutano})

large m_{isobutano} = 175g -2,5cdot m_{isobutano}

large 3,5cdot m_{isobutano} = 175g

large m_{isobutano} = 50g



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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