Questão 17790

(FUVEST - 2012) Observe os seguintes mapas do Brasil. 

Os mapas representam, respectivamente, os temas

A

I - Natalidade, II - Mortalidade Infantil, III - IDH

B

I - Mortalidade infantil, II - Alfabetização, III - Trabalho infantil

C

I - Alfabetização, II - Trabalho infantil , III - IDH

D

I - Natalidade, II - IDH, III - Trabalho infantil

E

I - Alfabetização, II - Mortalidade infantil  III - Natalidade

Gabarito:

I - Alfabetização, II - Trabalho infantil , III - IDH



Resolução:

a) Incorreta. O mapa I não pode corresponder à taxa de natalidade considerando que esta taxa não é maior que 95% em São Paulo. Além disso, o mapa II não pode corresponder à mortalidade infaltil já que Norte e Nordeste tem uma taxa maior que 13%.

b) Incorreta. O mapa I não poderia corresponder à taxa de mortalidade infantil, já que indicaria que esse valor é acima de 95% para São Paulo. 

c) Correta. O mapa I indica a alfabetização, com índices maiores nas regiões sul e sudeste e menor na região nordeste. O mapa II indica o trabalho infantil, com maior prevalência na região nordeste. O mapa III indica o IDH, que é maior nas regiões sudeste e sul. 

d) Incorreta. O mapa I indicaria uma natalidade muito superior, além disso, o IDH não poderia ser indicado pelo mapa II já que este parâmetro é indicado de 0 a 1, e não em porcentagem.

e) Incorreta. A natalidade é indicada em porcentagem, por isso não poderia condizer com o mapa III. 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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