Questão 19357

(FUVEST - 2011)

As naves espaciais utilizam pilhas de combustível, alimentadas por oxigênio e hidrogênio, as quais, além de fornecerem a energia necessária para a operação das naves, produzem água, utilizada pelos tripulantes. Essas pilhas usam, como eletrólito, o KOH(aq), de modo que todas as reações ocorrem em meio alcalino. A troca de elétrons se dá na superfície de um material poroso. Um esquema dessas pilhas, com o material poroso representado na cor cinza, é apresentado a seguir.

Escrevendo as equações das semirreações que ocorrem nessas pilhas de combustível, verifica-se que, nesse esquema, as setas com as letras a e b indicam, respectivamente, o sentido de movimento dos

A

íons OH- e dos elétrons.

B

elétrons e dos íons OH-.

C

íons K+ e dos elétrons.

D

elétrons e dos íons K+.

E

elétrons e dos íons H+.

Gabarito:

elétrons e dos íons OH-.



Resolução:

Célula combustível em meio alcalino:
Pólo (-): ânodo

left{egin{matrix} H^{-}_{2(g)} 
ightarrow 2 H^{+} + 2e^{-} \ 2 H^+ + 2 OH^- _{(aq)} 
ightarrow H_2O_{(l)} end{matrix}
ight.

Corta-se os He as equações são somadas formando:
left{egin{matrix} H^{-}_{2(g)} 
ightarrow 2e^{-} \ 2 OH^- _{(aq)} 
ightarrow H_2O_{(l)} end{matrix}
ight.
________________________
H_{2(g)} + 2 OH^-_{(aq)} 
ightarrow H_2O_{(l)} + 2e^-

Pólo (+): cátodo

left{egin{matrix} frac{1}{2}O_{2} + 2e^- + 2 H^{+} 
ightarrow H_2O \ 2 H_2O 
ightarrow 2H^- + 2OH^- end{matrix}
ight.

Corta-se os He H2O e as equações são somadas formando:

frac{1}{2}O_{2} + 2e^- +H_2O 
ightarrow 2OH^-

Portanto a seta a indica o fluxo de elétrons, e a seta b indica o fluxo de OH

Gabarito letra B.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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