Questão 29437

Benzeno pode ser obtido a partir de hexano por reforma catalítica. Considere as reações da combustão:

H2(g) + 1/2 O2(g) → H2O(l)                                         Calor liberado = 286 kJ/mol de combustível

C6H6(l) + 15/2 O2(g) → 6 CO2(g) + 3 H2O(l)               Calor liberado = 3268 kJ/mol de combustível

C6H14(l) + 19/2 O2(g) → 6 CO2(g) + 7 H2O(l)             Calor liberado = 4163 kJ/mol de combustível

Pode-se então afirmar que na formação de 1mol de benzeno, a partir do hexano, há:

A

liberação de 249 kJ.

B

absorção de 249 kJ.

C

liberação de 609 kJ.

D

absorção de 609 kJ.

E

liberação de 895 kJ.

Gabarito:

absorção de 249 kJ.



Resolução:

Reação de formação de 1 mol de benzeno:

mathrm{C_6H_{14(l)}
ightarrow C_6H_{6(l)}+4H_{2(g)}}

  • Para a primeira equação:

mathrm{H_{2(g)}+frac{1}{2}:O_{2(g)}
ightarrow H_2O_{(l)}},;;;Delta H=-286;	extrm{kJ/mol}

Vamos intervê-la e multiplicá-la por 4:

mathrm{4H_2O_{(g)}
ightarrow 4H_{2(g)}+2:O_{2(g)}},;;;Delta {color{Red} H=1:144;	extrm{kJ/mol};(I)}

 

  • Para a segunda equação:

mathrm{C_6H_6{(l)}+frac{15}{2}:O_{2(g)}
ightarrow 6CO_{2(g)}+3:H_2O_{(g)}},;;;Delta H=-3:268;	extrm{kJ/mol}

Vamos invertê-la:

mathrm{6CO_{2(g)}+3:H_2O_{(g)}
ightarrow C_6H_6{(l)}+frac{15}{2}:O_{2(g)}},;;;Delta{color{Blue} H=3:268;	extrm{kJ/mol};(II)}

  • Manteremos a última equação:

mathrm{C_6H_{14}{(l)}+frac{19}{2}:O_{2(g)}
ightarrow 6CO_{2(g)}+7:H_2O_{(g)}},;;;Delta {color{Green} H=-4:163;	extrm{kJ/mol};(III)}

 

Somando as três equações:

mathrm{C_6H_{14}{(l)}
ightarrow C_6H_{6(l)}+4:H_{2(g)}},;;;Delta H=1:144+3:268-4:163=249	extrm{kJ/mol}

 

Delta 	extrm{H}>	extrm{0, então houve absorção de energia}

 

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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