Questão 35027

(FUVEST - 2018 - 1ª FASE ) Em 2016, as lâmpadas incandescentes tiveram sua venda definitivamente proibida no país, por razões energéticas. Uma lâmpada fluorescente, considerada energeticamente eficiente, consome 28 W de potência e pode produzir a mesma intensidade luminosa que uma lâmpada incandescente consumindo a potência de 100 W. A vida útil média da lâmpada fluorescente é de 10.000 h e seu preço médio é de R$ 20,00, enquanto a lâmpada incandescente tem vida útil de 1.000 h e cada unidade custaria, hoje, R$ 4,00. O custo da energia é de R$ 0,25 por quilowatt-hora. O valor total, em reais, que pode ser poupado usando uma lâmpada fluorescente, ao longo da sua vida útil, ao invés de usar lâmpadas incandescentes para obter a mesma intensidade luminosa, durante o mesmo período de tempo,é

A

90,00

B

140,00

C

200,00

D

250,00

E

290,00

Gabarito:

200,00



Resolução:

Primeiro vamos calcular a energia e o custo de uma lâmpada fluorescente.

P_{Lfluorescente} = frac {E_{Lfluorescente}}{Delta t}

28W = frac {E_{Lfluorescente}}{10.000}

28 cdot 10.000 = E_{Lfluorescente}

280.000Wh = E_{Lfluorescente}

280  kWh = E_{Lfluorescente}

C_{fluorescente} = E_{Lfluorescente} cdot 0,25 + 20

C_{fluorescente} = 280 cdot 0,25 + 20

C_{fluorescente} = R$ 90

 

Agora a energia e o custo da lâmpada incandescente:

P_{Lincandescente} = frac {E_{Lincandescente}}{Delta t}

100W= frac {E_{Lincandescente}}{1.000}

100W cdot 1.000= E_{Lincandescente}

100.000Wh= E_{Lincandescente}

100kWh= E_{Lincandescente}

Como são necessário dez lâmpadas para durar o mesmo tanto que uma lâmpada fluorescente:

100kWh cdot 10= E_{Lincandescente}

1000kWh = E_{Lincandescente}

 

C_{Lincandescente} = E_{Lincandescente} cdot 0,25 + 4 cdot 10

C_{Lincandescente} = 1000 cdot 0,25 + 4 cdot 10

C_{Lincandescente} = 250 + 40

C_{Lincandescente} = R$ 290

 

V_{poupado} = C_{Lincandescente} - C_{Lfluorescente}

V_{poupado} =R$ 290 - R$ 90

V_{poupado} =R$  200

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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