Questão 35257

(FUVEST - 2019)

Uma amostra sólida, sem cavidades ou poros, poderia ser constituída por um dos seguintes materiais metálicos: alumínio, bronze, chumbo, ferro ou titânio. Para identificá‐la, utilizou‐se uma balança, um recipiente de volume constante e água. Efetuaram‐se as seguintes operações: 1) pesou‐se a amostra; 2) pesou‐se o recipiente completamente cheio de água; 3) colocou‐se a amostra no recipiente vazio, completando seu volume com água e determinou‐se a massa desse conjunto. Os resultados obtidos foram os seguintes:

Dadas as densidades da água e dos metais, pode‐se concluir que a amostra desconhecida é constituída de

Note e adote:

Densidades (g/cm3):

água = 1,0; alumínio = 2,7; bronze = 8,8;

chumbo = 11,3; ferro = 7,9; titânio = 4,5.

 

A

alumínio.

B

bronze.

C

chumbo.

D

ferro.

E

titânio.

Gabarito:

bronze.



Resolução:

Considere V1 o volume da amostra e V2 o volume do recipiente.

Assim, temos:

• Para a amostra:  mathrm{d_{amostra} = frac{m_{amostra} }{V_1} Rightarrow d_{amostra} = frac{44}{V_1}    (1)}

• Para o recipiente + água:

 \mathrm{m_{recipiente}} + mathrm{m_{acute{a}gua}} = 350,!0 ,mathrm{ g} \ 	herefore  mathrm{m_{recipiente} + d_{acute{a}gua}} cdot mathrm{V_{acute{a}gua}} = 350,!0 , mathrm{g} \ 	herefore mathrm{m_{recipiente}} + 1,!0 	imes mathrm{V_2} = 350,!0 , mathrm{g} \ 	herefore mathrm{m_{recipiente}} = 350 - mathrm{V_2}                      (2)

 

•Para o recipiente + água + amostra:

 mathrm{m_{recipiente} + m_{acute{a}gua} + m_{amostra} = 389,!0 , g}

 mathrm{m_{recipiente} + d_{acute{a}gua} cdot V_{acute{a}gua} + d_{amostra} cdot V_{amostra} = 389}

 mathrm{(350 - V_2) + 1 	imes (V_2 - V_1) + frac{44}{V_1} 	imes V_1 = 389}

 mathrm{350 - V_1 + 44 = 389  	herefore }

 mathrm{	herefore V_1 = 350 + 44 - 389  	herefore fbox{ V_1 = 5,!0 , cm^3}}

Portanto,  mathrm{d_{amostra} = frac{44}{V_1} = frac{44}{5,!0} Rightarrow d_{amostra} = {color{Red} 8,!8 , g/cm^3}}

Pelas densidades, a amostra é constituída de bronze

 fbox{B}

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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