Questão 35281

(FUVEST - 2019 - 1ª FASE)

       What time is it? That simple question probably is asked more
       often today than ever. In our clock‐studded, cell‐phone society,
       the answer is never more than a glance away, and so we can
       blissfully partition our daysinto eversmaller incrementsfor ever
5     more tightly scheduled tasks, confident that we will always
       know it is 7:03 P.M.
       Modern scientific revelations about time, however, make
       the question endlessly frustrating. If we seek a precise
       knowledge of the time, the elusive infinitesimal of “now”
10   dissolves into a scattering flock of nanoseconds. Bound by the
       speed of light and the velocity of nerve impulses, our
       perceptions of the present sketch the world as it was an instant
       ago—for all that our consciousness pretends otherwise, we can
       never catch up.
15   Even in principle, perfect synchronicity escapes us. Relativity
       dictates that, like a strange syrup, time flows slower on moving
       trains than in the stations and faster in the mountains than in
       the valleys. The time for our wristwatch or digital screen is not
       exactly the same as the time for our head.  
20   Our intuitions are deeply paradoxical. Time heals all
        wounds, but it is also the great destroyer. Time is relative but
        also relentless. There is time for every purpose under heaven,
        but there is never enough.  

                                                       Scientific American, October 24, 2014. Adaptado.

De acordo com o texto, considera‐se contraditório, em relação à percepção humana do tempo,

A

seu poder de cura e destruição.

B

sua natureza pública e privada.

C

seu caráter ordenado e irregular.

D

seu sentido de submissão e liberdade.

E

seu grau de abundância e desperdício.

Gabarito:

seu poder de cura e destruição.



Resolução:

No fim do texto, lemos: Nossas intuições são profundamente paradoxais[...] O tempo cura todas as feridas, mas também é o grande destruidor[...] O tempo é relativo, mas também implacável[...] Há tempo para todo propósito debaixo do céu, mas nunca há o suficiente ("Our intuitions are deeply paradoxical. Time heals all wounds, but it is also the great destroyer. Time is relative but also relentless. There is time for every purpose under heaven, but there is never enough). Por essa razão, considera‐se contraditório, em relação à percepção humana do tempo, seu poder de cura e destruição (alternativa A).



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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