Questão 35315

(Fuvest 2019 – 1ª fase)   O gráfico mostra a evolução diária, em certo intervalo de tempo não especificado na abscissa, de dois índices econômicos, normalizados para que suas médias, no mesmo período, sejam ambas iguais a 1. O valor do índice 1 no dia ݅i é  x_i  e o valor do índice 2 no dia i é  y_i. O gráfico ilustra como cada um dos índices  x_i::e::y_i varia em função de ݅i, mostrando os pontos (i,x_i)  (pontos escuros) e (i,y_i) (pontos claros).

 

 

Para entender melhor a relação entre os dois índices, um novo gráfico foi feito com os pares (x_i,y_i), isto é, com o índice 1 na abscissa contra o índice 2 na ordenada. O resultado foi:

A

B

C

D

E

Gabarito:



Resolução:

Os índices foram normalizados tal que a média de todos x_i : e: y_i desse 1. Logo :

frac{x_1+x_2+...+x_i+...+x_n}{n}=frac{y_1+y_2+...+y_i+...+y_n}{n}=1

Repare do gráfico do enunciado que, quando x_ileqslant 1,0, quase sempre y_igeqslant 1,0 e o oposto disso também ocorre.

Logo, no início do no gráfico, x_ileqslant 1,0 os pontos estão acima de y_i=1,0

Depois de x_igeqslant 1,0, os pontos estão abaixo de y_i=1,0

Desta forma, temos um gráfico decrescente 

 

O melhor gráfico que mais se assemelha ao descrito acima é o da letra B.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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