(Fuvest 2019 – 1ª fase)
Dois corpos de massas iguais são soltos, ao mesmo tempo, a partir do repouso, da altura h1 e percorrem os diferentes trajetos (A) e (B), mostrados na figura, onde x1 > x2 e h1 > h2.
Considere as seguintes afirmações:
I. As energias cinéticas finais dos corpos em (A) e em (B) são diferentes.
II. As energias mecânicas dos corpos, logo antes de começarem a subir a rampa, são iguais.
III. O tempo para completar o percurso independe da trajetória.
IV. O corpo em (B) chega primeiro ao final da trajetória.
V. O trabalho realizado pela força peso é o mesmo nos dois casos.
É correto somente o que se afirma em
I e III.
II e V.
IV e V.
II e III.
I e V.
Gabarito:
II e V.
I Incorreta: A velocidade dos dois corpos serão iguais devido a conservação de energia mecânica:
Calculando a velocidade da bolinha fica A
Veja que a velocidade só depende da variação das alturas e o resto vai ser constante (2g). Como a variação é igual para as duas a velocidade final também será igual para as duas .
II Correta a energia mecânica inicial dos dois corpos serão iguais, pois inicialmente só temos a energia potencial gravitacional, resultando:
como a massa são iguais e as duas estão posicionadas no mesmo ponto temos que elas têm a mesma energia inicial.
III Incorreta Bastante cuidado nessa afirmação galeira, calculamos que a velocidade final é igual para as duas, mas isso não quer dizer que o tempo de trajetória será igual para as duas, pois a distância que a B percorre na horizontal é diferente da distância que a da bolinha A
IV Incorreta. Como podems notar pelas contas feita na I a velocidade que as bolinhas vão ter em h2 será menor que a velocidade em h1 isso porque a velocidade lá em baixo vai ser:
e essa velocidade é maior do que quando ela está na altura dois como calculamos anteriormente. Então a bolinha A vai chegar primeiro no final do trajeto porque ela que fica mais tempo com uma velocidade maior, pois ela percorrerá uma distância maior com a velocidade 1 do que a bolinha B.
V Correta O trabalho da força peso também pode ser chamado de energia potencial gravitacional, e como a variação de altura é a mesma para as duas bolinhas essa energia também será igual
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
Ver questão
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
Ver questão
(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
Ver questão
(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
Ver questão