Questão 36218

(FUVEST 2014 - 2 fase)

A Coreia do Sul e a Coreia do Norte têm populações com a mesma composição étnica, mas modelos políticos e econômicos contrastantes.

 

Com base nas informações acima e em seus conhecimentos,

a) descreva o processo de divisão política que levou à formação desses dois países situados na península da Coreia, caracterizando seus respectivos regimes políticos;

b) explique qual é a posição de cada um desses países em relação à questão nuclear atual;

c) explique a situação atual de cada um desses dois países, no contexto das exportações mundiais. Justifique com exemplos.

Gabarito:

Resolução:

A) O processo de divisão política que levou à formação desses dois países situados na península da Coreia foi a divisão da região entre os aliados (EUA) e a URSS no fim da Segunda Guerra Mundial, após derrotar o Japão. A península foi divida com o Norte voltado para a URSS com regime comunista e o Sul para os EUA com regime capitalista. 

B) A posição de cada um desses países em relação à questão nuclear atual é: Coreia do Sul com outras nações assinou o Tratado de não-proliferação Nuclear, já a Coreia do Norte (como o ilustrado no gráfico) tem um grande arsenal de armas nucleares, o que, além de seu regime político, gera desavenças com diversas nações. 

C)  A situação atual de cada um desses dois países, no contexto das exportações mundiais, é: Coreia do Sul faz parte dos Tigres asiáticos, ou seja, uma nação emergente com industrialização tardia, mas por conta dos investimentos que recebeu consegue ter uma ampla gama de atuação no mercado mundia e se consolida com um grande exportador de tecnologia (eletrônicos, eletrodomésticos, automóveis e etc). Já a Corei do Norte por conta de seu regime político e a questão nuclear está em crise desde o antes do fim da URSS, além dos embargos econômicos sofridos a nação exporta armamentos e produtos têxteis. 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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