Questão 36310

(FUVEST - 2015 - 2 FASE)

Na figura, na página de respostas, a circunferência de centro em 0 ܱ e raio r tangencia o lado overline{BC} do triângulo ABC no ponto D e tangencia a reta overline{AB} no ponto E .Os pontos A,D e ܱ0 são colineares, AD = 2r e o ângulo widehat{AC0} ܱé reto. Determine, em função de r,

a) a medida do lado overline{AB} do triângulo ABC;

b) a medida do segmento overline{C0}.

Gabarito:

Resolução:

Aplicando Pitágoras em AEO:

(AE)^{2} + r^{2} = (3r)^{2}

AE = 2sqrt{2}r

Aplicando cosseno em alpha:

cos alpha = frac{AE}{AO} = frac{2sqrt{2}r}{3r}

cosalpha = frac{2sqrt{2}}{3}

No triângulo ADB:

cosalpha = frac{AD}{AB}

frac{2sqrt{2}}{3} = frac{2r}{AB}

AB = frac{3r}{sqrt{2}}

AB = frac{3sqrt{2}}{2}r

No triângulo ACO, temos que:

(CO)^{2} = (AO) cdot (DO)

(CO)^{2} = 3r cdot r

CO = rsqrt{3}

Portanto:

a) AB = frac{3sqrt{2}}{2}r

b) CO = rsqrt{3}

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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