(FUVEST - 2018 - 2ª FASE) Núcleos atômicos podem girar rapidamente e emitir raios . Nesse processo, o núcleo perde energia, passando sucessivamente por estados de energia cada vez mais baixos, até chegar ao estado fundamental, que é o estado de menor energia desse sistema. Nos laboratórios onde esses núcleos são estudados, detectores registram dados dos pulsos da radiação emitida, obtendo informações sobre o período de rotação nuclear. A perda de energia devido à emissão de radiação eletromagnética altera o período de rotação nuclear. O gráfico mostra quatro valores do período de rotação de um dos isótopos do núcleo de érbio (158Er) durante um certo intervalo de tempo, obtidos a partir de dados experimentais.
Obtenha o valor da
a) velocidade angular de rotação, , do núcleo no instante t = 8 x 10-12 s, em rad/s
b) aceleração angular média, , do núcleo entre os instantes t = 2 x 10-12 s e t = 8 x 10-12 s, em rad/s2 ;
c) aceleração centrípeta, ac, de uma porção de matéria nuclear localizada a uma distância R = 6 x 10-15 m do eixo de rotação nuclear para o instante t = 8 x 10-12 s
d) energia, E, emitida pelo 158Er sob a forma de radiação eletromagnética entre os instantes t = 2 x 10-12 s e t = 8 x 10-12 s
Gabarito:
Resolução:
a)
A velocidade angular é definida como:
Analisando o gráfico, no instante t = 8 x 10-12 s temos um período aproximadamente T=9.10^{-21} s com isso substituindo na fórmula:
b)
A aceleração angular média pode ser calculada fazendo a seguinte relação:
Então vamos calcular a velocidade angular no tempo s t = 2 x 10-12 s com o mesmo procedimento que fizemos na letra "a":
O período de rotação dessa partícula nesse tempo, analisando novamente o gráfico vale: T = 7.10^{-21}s
Agora aplicando na fórmula de aceleração média temos:
c)
Podemos definir a aceleração centrípeta como:
mas como temos também essa relação:
Substituindo temos a seguinte fórmula:
Como ele quer a aceleração para o instante de t = 8 x 10-12s já sabemos a velocidade angular nesse instante, logo:
d)
A energia emitida pelo átomo será igual a variação da energia logo:
Como descobrimos as duas velocidades angulares podemos colocar na conta:
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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