Questão 36810

(FUVEST - 2018 - 2ª FASE) Uma espira quadrada, de lado L, constituída por barras rígidas de material condutor, de resistência elétrica total R, se desloca no plano xy com velocidade vec{V} constante, na direção do eixo x. No instante t = 0, representado na figura, a espira começa a entrar em uma região do espaço, de seção reta quadrada, de lado 2L, onde há um campo magnético vec{B} perpendicular a vec{V}; a velocidade da espira é mantida constante por meio da ação de um agente externo. O campo vec{B} é uniforme, constante e tem a direção do eixo z, entrando no plano xy.

a) A figura da página de respostas representa a situação para o instante t1 = L/(2v). Indique nessa figura o sentido da corrente elétrica i1 que circula pela espira e determine o seu valor.

b) Determine a corrente i2 na espira para o instante t2 = (3L)/(2v).

c) Determine a força eletromagnética vec{F} (módulo, direção e sentido) que atua na espira no instante t3 = (5L)/(2v).

Gabarito:

Resolução:

a) Pela Lei de Lenz, temos o sentido da corrente elétrica, dado pela figura:

A corrente é dada por i = frac{epsilon}{R} = frac{BLv}{R}, relacionando as leis de Ohm e de Faraday. 

b) Para t = t2, e sabendo que a velocidade da espira é constante, portanto ela está em movimento uniforme, temos: 

v = frac{d}{t}

v = frac{d}{3L/2v}

d = v.frac{3L}{2v}

d = 1,5L

Logo, a espira encontra- se totalmete imersa no campo, e da lei de Faraday : i_2 = 0 .

c) Como a espira realiza um movimento uniforme, entre os instantes t=0 e t=t3, então, podemos calcular a distândia:

v = frac{d}{Delta t}

d = v.frac{5L}{2v}

d = 2,5L

E como no instante t3 a espira encontra-se parcialmente imersa, sua corrente é dada por: 

i = frac{LBv}{R}

Então, o módulo da força magnética é dada por:

left | overrightarrow{F} 
ight | = B.i.L.senTheta

left | overrightarrow{F} 
ight | = B.frac{LBv}{R}.L

Portato, o módulo da força é dada por :

left | overrightarrow{F} 
ight | = frac{B^{2}.L^{2}.v}{R}



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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