(FUVEST - 2019 - 2 fase - Questão 6)
A tabela na folha de respostas demonstra que fatores tectônicos e geológicos que influenciam nos processos de formação do
relevo mudam conforme diferentes escalas de tempo e espaço. Algumas feições podem ser caracterizadas como de baixa
frequência e alta magnitude, com ação irregular ao longo do tempo, movendo grandes quantidades de massa e resultando em
formas geográficas de grande escala. Outras feições são de alta frequência e baixa magnitude, com ação mais regular, movendo
pequenas quantidades de massa e resultando em rugosidades de pequena escala.
Considerando a correlação entre magnitude relativa do evento e escala de tempo, utilize a tabela da folha de respostas para
responder aos itens “a” e “b”; e com base na mesma correlação, responda ao item “c”.
a) Indique com as letras “EV” a célula que corresponde, na tabela, a uma erupção vulcânica.
b) Indique com as letras “OA” a célula que corresponde, na tabela, à formação de ondulações na areia da praia e indique com
as letras “SM” a célula que corresponde ao surgimento de montanhas.
c) Por que a formação de voçorocas poderia ocorrer desde a magnitude de microevento até a de megaevento? Explique.
Gabarito:
Resolução:
a+b)
1 dia 10 anos 10³ anos 10⁶ anos 109 anos
Megaevento SM
Mesoevento EV
Microevento OA
c) Para ser classificado, um fenômeno morfológico depende da adoção de escalas de tempo e espaço que abranjam diferentes dimensões do processo de formação. A voçoroca começam como microevento, pois surge em espaço restrito e se desenvolve em pouco tempo. À medida que se dissemina, tomando uma área cada vez maior ao longo dos anos e comprometendo vasta área tropical, pode se tornar um megaevento.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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