Questão 38880

(FUVEST - 2013) Quando se divide o produto interno bruto (PIB) de um país pela sua população, obtém-se a renda per capita desse país.

Suponha que a população do país cresça à taxa constante de 2% ao ano. Para que sua renda per capita dobre em 20 anos. o PIB deve crescer anualmente à taxa constante de, aproximadamente, 

Dado: sqrt[20]{2}cong 1,035.

A

4,2%.

B

5,6%.

C

6,4%.

D

7,5%.

E

8,9%.

Gabarito:

5,6%.



Resolução:

Vamos considerar r_0, PIB_0 e P_0 respectivamente, a renda per capita, o PIB e a população do país hoje. Então  o PIB e a população, daqui a 20 anos, são dados, respectivamente, por 
(1 + i)^20 * PIB_0 e (1,02)^20 * P_0
onde i é a taxa pedida.    

Pelo enunciado, teremos:
r = 2 r

left( (1 + i) ^{20} cdot PIB_0 over (1,02)^{20} cdot P_0
ight ) = 2 cdot left( PIB_0 over P_0
ight )

( 1 + i)^20 = 2*(1,02)^20

= 1,02 x 1,035 - 1 = 0,0557

i = 5,56%
 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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