(UEPA/2012) Os povos tupi correspondiam no século XV a um enorme conjunto populacional étnico-linguístico que se espalhava por quase toda a costa atlântica sul do continente americano, desde o atual Ceará, até a Lagoa dos Patos, situada nos dias de hoje no Rio Grande do Sul. De acordo com registros de missionários jesuítas e de exploradores portugueses dos primeiros anos da colonização portuguesa, os povos tupi se disseminaram pelo que é hoje a costa brasileira, numa dinâmica combinada de crescimento populacional e fragmentação sociopolítica. Ao mesmo tempo, uma utopia ancestral cultivada pelos diversos grupos tupi da busca de uma “terra sem males”, teria contribuição para sua expansão territorial. Os tupi chegaram no início do século XVI à Amazônia, ocupando a Ilha Tupinambarana como ponto final de sua peregrinação. No caminho percorrido, os povos tupi viviam numa atmosfera de guerra constante entre si e com outros povos não-tupi. Guerras, captura e canibalização dos inimigos alimentavam a fragmentação, a dispersão territorial e o revanchismo. Em termos simbólicos, o sentido da antropofagia, resultante do enfrentamento entre indígenas pouco antes do início da colonização portuguesa, tem relação com:
a necessidade de exterminar os inimigos na totalidade, inclusive pela ingestão física, de modo a interditar-lhes qualquer forma de sobrevivência ou resquício material.
o interesse em assimilar as potencialidades guerreiras e a bravura dos inimigos, bem como incorporar seu universo social e cosmológico adicionado ao grupo do vencedor.
a profunda diferença sociocultural entre os povos tupi, que ao longo da expansão tendiam a considerar-se como estrangeiros, habitando regiões contíguas.
a interferência de navegadores europeus que alimentavam as dissensões entre os povos indígenas como meio de conquistá-los posteriormente.
a disputa territorial com os povos não-tupi, que foram praticamente expulsos da costa e obrigados a adentrar o interior do continente.
Gabarito:
o interesse em assimilar as potencialidades guerreiras e a bravura dos inimigos, bem como incorporar seu universo social e cosmológico adicionado ao grupo do vencedor.
(UEPA - 2012)
“A literatura do amor cortês, pode-se acrescentar, contribuiu para transformar de algum modo a realidade extraliterária, atua como componente do que Elias (1994)* chamou de processo civilizador. Ao mesmo tempo, a realidade extraliterária penetra processualmente nessa literatura que, em parte, nasceu como forma de sonho e de evasão.”
(Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, EDUFSC, v. 41, n. 1 e 2, p. 83-110, Abril e Outubro de 2007 pp. 91-92)
(*) Cf. ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1994, v.1.
Interprete o comentário acima e, com base nele e em seus conhecimentos acerca do lirismo medieval galego-português, marque a alternativa correta:
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(Uepa 2012) As diferenças etárias são muitas vezes causa de violência simbólica. Considerando isso, assinale os versos em que as frases expressam, de forma explícita, o tema básico de O Velho da Horta, fundamentado neste tipo de violência.
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(Uepa 2012)
Há muitas formas de violência simbólica. Algumas se fundamentam no desrespeito aos caracteres externos (fenótipo) da variedade da espécie humana e, no caso específico, são, também, herança do nosso modelo socioeconômico de colonização. Interprete os versos abaixo de O Velho da Horta e reconheça a opção em que está sugerida essa forma de violência.
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(UEPA - 2012)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Dear Readers,
Were you bullied at school today? Did you see someone else being bullied? According to a 2005 study by researchers at the University of California at Los Angeles, nearly one half of middle-school students reported being bullied at least once during five school days. Even more kids had seen others being bullied. Bullying is harmful not only to the kids that are bullied, but to every kid in school. Hitting, teasing, name-calling and other forms of bullying create an atmosphere of fear and dread. Every kid wonders, Will I be bullied next?
At TIME For Kids, we want every kid to feel comfortable, safe and confident at school, so everyone can focus on learning and growing. That’s why we are so proud that the Department of Health and Human Services has sponsored this supplement “Stop Bullying Now!” This is the first of three issues you will receive this year presenting bullying scenarios and showing you ways to cope with them. Share this comic book, and the two that follow, with your family and friends.
Bullying behavior has probably been around for as long as human beings have walked the earth. We hope to give kids the tools they need to react appropriately to bullying situations. Bullying should not be rewarded or tolerated.
Sincerely yours,
Martha Pickerill Managing
Editor, TIME For Kids
(Fonte: adaptado de http://www.edpubs.gov/document/ed005149p.pdf?ck=308; acesso em 06.09.2011)
A expressão “cope with” indica a ideia de:
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