(Mackenzie - 2014) A respeito da Primeira Guerra Mundial (1914–1918), analise o texto e a imagem que se seguem.
[Na França](...) a bandeira tricolor, ou seja, o repúdio da bandeira branca (a monarquia) e da bandeira vermelha (o socialismo), e a soma das duas cores ao azul simbolizam emblematicamente um consenso que reunia laicos e cristãos. Os padres se revelaram oficiais tão bons quanto os professores. (...). A França e a Alemanha, duas nações cristãs, se massacraram durante mais de quatro anos. Hoje é possível apontar certa ingenuidade nesse ardor patriótico: no entanto, foi ele que permitiu a vitória à França e, para os alemães, evitou que suas forças armadas se desintegrassem em 1918.
Gerard Vincent. Uma história do segredo
Em 1º plano, globo terrestre com mancha de sangue alastrando a partir da França; por detrás, soldado francês tentando, com dificuldade, fixar nesse ponto uma bandeira um pouco esfarrapada com a palavra “Liberté” (“Liberdade”). O soldado veste uma farda de cor azul; a bandeira é branca, com letras vermelhas, mesma cor do sangue que escorre sobre o globo. Vermelho, azul e branco são as cores da bandeira francesa.
Pela análise do texto e da imagem, conclui-se que uma ideologia está por trás, tanto da discussão realizada no excerto, quanto na montagem e na organização do cartaz. Essa mesma ideologia esteve não somente entre as causas da Grande Guerra, mas também nas insatisfações que levariam à Segunda Guerra Mundial (1939–1945).
Trata-se do a
internacionalismo.
socialismo.
nacionalismo.
liberalismo econômico.
nazifascismo.
Gabarito:
nacionalismo.
Para solucionar esta questão é necessário primeiramente estar atento ao primeiro trecho que nos é apresentado:
[Na França](...) a bandeira tricolor, ou seja, o repúdio da bandeira branca (a monarquia) e da bandeira vermelha (o socialismo), e a soma das duas cores ao azul simbolizam emblematicamente um consenso que reunia laicos e cristãos. Os padres se revelaram oficiais tão bons quanto os professores. (...). A França e a Alemanha, duas nações cristãs, se massacraram durante mais de quatro anos. Hoje é possível apontar certa ingenuidade nesse ardor patriótico: no entanto, foi ele que permitiu a vitória à França e, para os alemães, evitou que suas forças armadas se desintegrassem em 1918.
Gerard Vincent. Uma história do segredo
Neste texto é possível observar que o autor está destacando fato de duas nações cristãs estarem lutando um contra a outra e uma nação cristã estar alinha a outra laica.
“soma das duas cores ao azul simbolizam emblematicamente um consenso que reunia laicos e cristãos.”
“A França e a Alemanha, duas nações cristãs, se massacraram durante mais de quatro anos”
A religião, por muito tempo, antes da formação dos Estados modernos no início da Idade Moderna foi um dos laços mais fortes de união entre as diversas sociedades. Durante a Idade Média em especial, durante as cruzadas a luta era entre cristãos e muçulmanos, a cristandade era a unidade, independente das demais diferenças. Agora, na Idade Contemporânea este laço já não é tão forte, os antigos laços que permitiam a união foram substituídos por algo criado, algo maior, que de forma montada engloba diversos componentes: a nação, a pátria. Nações cristãs lutam entre si e nações cristãs alinham-se com laicas para atingir os seus objetivos maiores.
“certa ingenuidade nesse ardor patriótico: no entanto, foi ele que permitiu a vitória à França e, para os alemães, evitou que suas forças armadas se desintegrassem em 1918.”
O autor aqui traz uma questão crucial para o entendimento desta questão: o patriotismo. É este que permitiu a vitória à França e evitou que as forças armadas da Alemanha se desintegrassem em 1918. A união, o objetivo, a motivação agora é a nação, a pátria.
Vamos para o enunciado:
“Pela análise do texto e da imagem, conclui-se que uma ideologia está por trás, tanto da discussão realizada no excerto, quanto na montagem e na organização do cartaz. Essa mesma ideologia esteve não somente entre as causas da Grande Guerra, mas também nas insatisfações que levariam à Segunda Guerra Mundial (1939–1945). Trata-se do a”
O Imperialismo, as lutas por questões econômicas e territoriais entre os impérios do período é a principal questão levantada como causa da Primeira Guerra Mundial. O que motiva o imperialismo? Entre as opções possíveis encontra-se o nacionalismo. A ideologia da nação, a crença no pertencimento, na força, no patriotismo, na superioridade perante os demais por pertencer a esta e não aquela nação foi a ideologia por trás tanto da Primeira Guerra quanto da Segunda Guerra Mundial.
a) internacionalismo.
Incorreto. Internacionalismo é uma algo que engloba diversas nações, é internacional. Uma política de cooperação entre nações para um benefício mútuo. Dessa forma, por meio da análise de texto e imagem, não se trata de internacionalismo.
b) socialismo.
Incorreto. Pela análise do texto e da imagem não se trata do socialismo.
c) nacionalismo.
Correta.
d) liberalismo econômico.
Incorreto. Pela análise do texto e da imagem não se trata de liberalismo econômico.
e) nazifascismo.
Incorreto. A conformação desses regimes se constituiu como um fruto da Primeira Guerra e do contexto entre os dois grandes conflitos mundiais do século passado - dessa forma, não sendo importante para suscitar a Primeira Guerra. Ademais, o próprio texto de apoio da questão dá boas indicações sobre o nacionalismo e sua importância na Primeira Guerra, como no seguinte trecho: "Hoje é possível apontar certa ingenuidade nesse ardor patriótico: no entanto, foi ele que permitiu a vitória à França e, para os alemães, evitou que suas forças armadas se desintegrassem em 1918".
(Mackenzie 2012) Assinale a alternativa correta.
O leão e a raposa
11Um leão envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando 8recebia a visita de outros 13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas 14 feras 6 já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da armadilha, parou a 9certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!” e lhe 3perguntasse 10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos entrando, mas de ninguém saindo”.
Esopo - escritor grego do século VI a.C.
Ver questão
(Mackenzie - 2012)
Assinale a alternativa correta
O leão e a raposa
Um 11leão envelhecido, 1não podendo mais procurar alimento por sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. Dessa forma, quando 8recebia a visita de outros 13animais, ele 4os pegava e 5os comia. Depois que muitas 14feras 6 já tinham morrido, uma 12raposa, ciente da armadilha, parou a 9certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele 2respondesse: “Mal!” e lhe 3perguntasse 10por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria 7se não visse marcas de muitos entrando, mas de ninguém saindo”.
Esopo - escritor grego do século VI a.C.
Ver questão
(MACKENZIE/Adapatada)
Sobre a poesia trovadoresca em Portugal, é INCORRETO afirmar que:
Ver questão
(Mackenzie 1997)
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito das cantigas de amor.
Ver questão