(FUVEST 2014 - 2ª FASE)
Há um ponto no segmento de reta unindo o Sol à Terra, denominado “Ponto de Lagrange ”. Um satélite artificial colocado nesse ponto, em órbita ao redor do Sol, permanecerá sempre na mesma posição relativa entre o Sol e a Terra.
Nessa situação, ilustrada na figura acima, a velocidade angular orbital do satélite em torno do Sol será igual à da Terra, .
a) em função da constante gravitacional G, da massa do Sol e da distância R entre a Terra e o Sol;
b) O valor de em rad/s;
c) A expressão do módulo da força gravitacional resultante que age sobre o satélite, em função de G, , , m, R e d, sem e m, respectivamente, as massas da Terra e do satélite e d a distância entre a Terra e o satélite.
Note e adote:
.
O módulo da força gravitacional F entre dois corpos de massas e , sendo r a distância entre eles, é dado por .
Considere as órbitas circulares
Gabarito:
Resolução:
a)
Como estamos analisando somente a Terra, a força que o satélite faz na mesma é completamente desprezível comparado com a força que o Sol submete, logo como o movimento é aproximadamente um círculo, podemos dizer que:
Lembrando que no movimento circular temos a seguinte relação da velocidade linear :
Então substituindo na equação temos:
b)
Como o satélite está girando com o mesmo período da Terra podemos dizer que:
c)
Vamos analisar as forças que atuam no satélite:
Sendo Fs a força do Sol e Ft a força devido à Terra, com isso nossa equação fica:
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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