Questão 44354

(FUVEST 2012 - 2ª FASE)

Nina e José estão sentados em cadeiras, diametralmente opostas, de uma roda gigante que gira com velocidade angular constante. Num certo momento, Nina se encontra no ponto mais alto do percurso e José, no mais baixo; após 15s, antes de a roda completar uma volta, suas posições estão invertidas. A roda gigante tem raio R = 20m e as massas de Nina e José são respectivamente,M_N = 60kg  e   M_J = 70kg. Calcule

 

       a) o módulo v da velocidade linear das cadeiras da roda gigante;

       b) o módulo a_R da aceleração radial de Nina e de José;

       c) Os módulos N_N e N_J das forças normais que as cadeiras exercem, respectivamente, sobre Nina e sobre José no instante em que Nina se encontra no ponto mais alto do percurso e José, no mais baixo.

 

NOTE E ADOTE 

π = 3

Aceleração da gravidade g = 10m/s²

Gabarito:

Resolução:

a)

Como o movimento é circular e uniforme temos a seguinte relação:

v= w.R

E sabemos que a velocidade angular pode ser escrita da seguinte maneira:

w= frac{2 pi}{T}

Sendo T o período do movimento, com isso:

v= frac{2 pi .R}{T}

Como o enunciado falou que a roda gigante faz metade de uma volta em 15s então uma volta total é feita em 30s e esse é exatamente o período do movimento, substituindo então na fórmula temos:

v= frac{2 pi .20}{30} = 4m/s

b)

Para achar a aceleração radial, que é o outro nome de aceleração centrípeta temos a seguinte fórmula:

a_c = frac{v^2}R Rightarrow a_c = frac{4^2}{20}=0,8m/s^2

c)

Temos a seguinte relação com as forças da Nina e do  José:

 

Com isso analisando o caso da Nina, temos a seguinte relação:

F_c = P-N

Essa relação é devido ao fato que a força centrípeta é uma resultante das forças, com e ela sempre aponta para o centro, então as forças que estão apontando para o centro tem o mesmo sinal da força centrípeta que no caso da Nina é o peso dela, substituindo as respectivas fórmulas, temos:

m.a_c= m.g -N Rightarrow N_N= 600-48 =552N

Enquanto no caso do José temos:

F_c = N-P Rightarrow N=F_c +P Rightarrow N= m.a_c +m.g Rightarrow N_J = 56+700 =756N



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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