(FUVEST - 2005 - 2 FASE)
Observe a figura e leia a frase:
“O Brasil e a China acabam de ficar mais próximos”.
a) Explique as características econômicas da China atual.
b) Quais os interesses do Brasil em se aproximar da China?
Gabarito:
Resolução:
Resolução: Bruno Lopes
A) A China é uma das maiores potências mundiais da atualidade e encaminha-se para ocupar o topo do ranking. O país corresponde à segunda maior economia do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos.
É considerado o país que mais cresceu economicamente nos últimos 25 anos,o que foi proporcionado pela abertura econômica a partir de 1976 que transformou a China em uma economia mista.
Depois de um período de forte crescimento, a economia da China está agora desacelerando. Até 2010, o PIB (Produto Interno Bruto, a soma de bens e serviços produzidos por um país) cresceu em média 10% ao ano durante três décadas. Mas desde então a atividade econômica perdeu força. No ano passado, a economia chinesa cresceu 7,4%. Segundo a previsão mais recente do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB do país deve registrar alta de 6,2 em 2019. Esse é o menor ritmo em quase três décadas. Segundo informações do governo chinês.
Mas por que isso é importante?
Leia:
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150508_china_desaceleracao_lgb
https://www.chinalinktrading.com/blog/desaceleracao-economia-china/.
As principais exportações são:
B) A China se tornou o maior parceiro comercial do Brasil em 2009. O ex-presidente brasileiro Lula e muitos na mídia brasileira consideram a China como um dos "parceiros de negócios comerciais mais promissores do Brasil e um aliado estratégico", devido "a demanda rapidamente crescente por matérias-primas e produtos agrícolas". O comércio bilateral cresceu de 6,7 bilhões de dólares em 2003 para 36,7 bilhões de dólares em 2009.
O investimento chinês no Brasil tem abordagens estratégicas para consolidar o papel da China na economia brasileira, isso cria alavancagem econômica, amplia a zona de influência de empresas chinesas no Brasil e aumenta a interdependência. Os investimentos chineses no Brasil estão concentrados principalmente nos setores de energia, mineração, siderurgia e petróleo.
Em 2010, apesar da relação geralmente amigável e próxima, o Brasil foi um dos poucos países emergentes a criticar publicamente a política da China em relação à chamada "guerra cambial". O Brasil tem pedido para a China permitir uma valorização mais rápida de sua moeda, o que ajudaria a outros países a competir melhor contra as exportações chinesas. O Brasil também criticou a política dos Estados Unidos, dizendo que tanto a China quanto os estadunidenses devem procurar evitar a escalada de tensão econômica sobre o comércio e as moedas.
A relação entre os países tem se intensificado graças ao interesse chinês em investir em infraestrutura e energia no Brasil.
Leia: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/09/10/internas_economia,781595/infraestrutura-e-concessoes-reaproximam-china-e-brasil.shtml
Leia: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/o-brasil-nunca-precisou-tanto-da-china-quanto-hoje-dd87k2a5x5o7lwxqkxvkbkfd8/
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
Ver questão
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
Ver questão
(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
Ver questão
(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
Ver questão