Questão 44437

(FUVEST - 2020 - 2 FASE) Analise os gráficos relativos ao comportamento de plantas sujeitas a diferentes condições ambientais: 

a) Em relação ao gráfico I, em que horário aproximado do dia se espera maior quantidade de estômatos abertos? 

b) Considerando os gráficos II e III, como representativos de indivíduos da mesma espécie, indique aquele associado a plantas em estresse hídrico e aquele associado à maior taxa de fotossíntese no período de maior luminosidade. 

c) Pela análise do gráfico IV, qual planta cresce melhor na sombra? Qual é a intensidade mínima de luz, aproximadamente, para que a planta B consuma mais CO2 do que produza?

 

 

Gabarito:

Resolução:

a) De acordo com o gráfico I é possível afirmar que os estômatos estarão abertos no momento em que houver maior quantidade de água no vegetal, entre 12h e 16h, nesses momentos é esperado uma maior taxa de transpiração.

b) Plantas em estresse hídrico não apresentarão estômatos abertos em nenhum momento do dia (gráfico III), por outro lado, plantas com alta taxa fotossíntética realizarão trocas gasosas em maior quantidade, precisando, dessa fora, que seus estômatos estejam abertos para que aconteça a captação do CO2 e liberação do O2, sendo assim, o pico de abertura dos estômatos ocorrerá por mais horas ao longo do dia.

c) A planta A atinge sua taxa máxima de fotossíntese em intensidades luminosas menores, sendo assim, apresentaria um crescimento melhor em ambiente de sombra. Para que a planta B consuma mais CO2 durante a fotossíntese do que libere durante a respiração é necessário que a taxa fotossintética seja superior do que a taxa de respiração, a menor intensidade luminosa que permite essa condição é aproximadamente 3.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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