Questão 44457

(FUVEST - 2020 - 2 FASE) Em um cerrado campestre bem preservado, ocorre a teia trófica representada no esquema. 

a) Cite uma espécie dessa teia alimentar que ocupa mais deu um nível trófico, especificando quais são eles. 

b) Cite cinco espécies de uma cadeia alimentar que faça parte dessa teia. Desenhe um esquema da pirâmide de energia desse ambiente. 

c) Com relação à dinâmica dessa teia alimentar, descreva o efeito indireto da extinção local do bem-te-vi sobre a população do predador de topo dessa teia (ou seja, aquele que preda sem ser predado por nenhum outro componente da teia). Caso o capim-cabelo-de-porco venha a sofrer uma grande queda em sua biomassa, qual interação biológica seria esperada entre os consumidores primários que se alimentam desse recurso? 

Gabarito:

Resolução:

a) O lobo-guará ocupa os níveis tróficos de consumidor primário, secundário e terciário pois se alimenta tanto do produtor quantos dos animais que são consumidores primários e secundários.

b) Capim-cabelo-de-porco -> gafanhoto-verde -> rã-manteiga -> lobo-guará e jararaca-pintada. A pirâmide de energia desse ambiente vai apresentar a base maior ocupada pelos produtores e que a cada nível-trófico diminui até chegar no último nível trófico ocupado pela jararaca-pintada que será o de menor energia. 

c) A extinção do bem-te-vi dessa teia alimentar, que se alimenta dos gafanhotos poderia ocasionar em um leve aumento da população do mesmo, que por sua vez se alimenta da lobeira assim como o lobo-guará, porém como o gafanhoto tem outros predadores, o aumento dessa população não é significativo, já que sua população ainda será controlada por outros predadores, tendo pouco efeito indireto sobre o predador topo de cadeia. Caso diminua a disponibilidade do capim-cabelo-de-porco os animais que ocupam o nível trófico de consumidor primário e que se alimentam apenas desse produtor teriam que competir entre si por esse recurso.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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