(FUVEST 2011 - 2 fase)
Duas enzimas, M e N, agem sobre o mesmo substrato e têm sua atividade influenciada pelo pH, conforme indica o gráfico abaixo.
Utilizando as Tabelas I e II impressas na folha de respostas, esquematize um experimento para verificar a influência de diferentes temperaturas, entre 20 ºC e 60 ºC, na atividade dessas enzimas.
a) Complete a Tabela I, indicando, para cada um dos seis tubosíteste:
i. valor do pH;
ii. ausência (í) ou presença de enzima (M e/ou N);
iii. ausência (í) ou presença (+) de substrato;
iv. valor da temperatura.
b) Para verificar se os resultados observados nos tubosíteste são devidos à ação enzimática ou, exclusivamente, ao efeito da temperatura, indique como deve ser o controle do experimento, completando a Tabela II, de acordo com as instruções do item a.
Gabarito:
Resolução:
a)
Tabela I (tubos-teste) | ||
Tubo 1 | Tubo 2 | Tubo 3 |
pH: 2 enzima: M substrato: + temperatura: 20°C |
pH: 2 enzima: M substrato: + temperatura: 40°C |
pH: 2 enzima: M substrato: + temperatura: 60°C |
Tubo 4 | Tubo 5 | Tubo 6 |
pH: 8 enzima: N substrato: + temperatura: 20°C |
pH: 8 enzima: N substrato: + temperatura: 40°C |
pH: 8 enzima: N substrato: + temperatura: 60°C |
b)
Tabela II (tubos-teste) | ||
Tubo 7 | Tubo 8 | Tubo 9 |
pH: 2 enzima: - substrato: + temperatura: 20°C |
pH: 2 enzima: - substrato: + temperatura: 40°C |
pH: 2 enzima: - substrato: + temperatura: 60°C |
Tubo 10 | Tubo 11 | Tubo 12 |
pH: 8 enzima: - substrato: + temperatura: 20°C |
pH: 8 enzima: - substrato: + temperatura: 40°C |
pH: 8 enzima: - substrato: + temperatura: 60°C |
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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