Questão 44623

(FUVEST - 2008 -1ª FASE) A energia luminosa fornecida pelo Sol

A

é fundamental para a manutenção das cadeias alimentares, mas não é responsável pela manutenção da pirâmide de massa.

B

é captada pelos seres vivos no processo da fotossíntese e transferida ao longo das cadeias alimentares.

C

 tem transferência bidirecional nas cadeias alimentares por causa da ação dos decompositores. 

D

transfere-se ao longo dos níveis tróficos das cadeias alimentares, mantendo-se invariável. 

E

aumenta à medida que é transferida de um nível trófico para outro nas cadeias alimentares.

Gabarito:

é captada pelos seres vivos no processo da fotossíntese e transferida ao longo das cadeias alimentares.



Resolução:

a) Incorreta. A energia luminosa do Sol é fundamental para manutenção da pirâmide de biomassa, visto que é através dela que os organismos autotróficos sintetizam sua biomassa. 

b) Correta. A energia luminosa é convertida em energia química por meio do processo de fotossíntese realizado pelos seres autótrofos fotossintetizantes, essa energia vai ser passada por cada nível trófico de uma cadeia alimentar. 

c) Incorreta. Não há transferência bidirecional. Os decompositores estão presentes sobre todos os níveis tróficos.

d) Incorreta. A energia diminui ao longo da cadeia.

e) Incorreta. Diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro nas cadeias alimentares.



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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