Questão 44715

(FUVEST 2013 - 2ª fase) Em uma reação de síntese, induzida por luz vermelha de frequência f igual a 4,3x1014 Hz, ocorreu a formação de 180 g de glicose. Determine

a) o número N de mols de glicose produzido na reação;
b) a energia E de um fóton de luz vermelha;
c) o número mínimo n de fótons de luz vermelha necessário para a produção de 180 g de glicose;
d) o volume V de oxigênio produzido na reação (CNTP).

Gabarito:

Resolução:

Em uma reação de síntese, induzida por luz vermelha de frequência f igual a 4,3x1014 Hz, ocorreu a formação de 180 g de glicose. Determine

a) o número N de mols de glicose produzido na reação;
A glicose tem fórmula molecular C6H12O6 sua massa molar é:

MM_{C_6H_{12}O_6}=6cdot 12+12cdot 1+6cdot 16=180g/mol

Se foram formados 180g, logo temos 1 mol de glicose formada.

b) a energia E de um fóton de luz vermelha;

E=hcdot f=6,6cdot 10^{-34}Jscdot 4,3cdot 10^{14}s^{-1}=2,8cdot 10^{-19}J

c) o número mínimo n de fótons de luz vermelha necessário para a produção de 180 g de glicose;
1;facute{o}ton=2,8cdot 10^{-19}J
2800kJ=2,8cdot 10^{6}J

frac{1}{2,8cdot 10^{-19}}=frac{x}{2,8cdot 10^{6}}

x=10^{25};facute{o}tons

d) o volume V de oxigênio produzido na reação (CNTP).
Foram produzidos 1 mol de glicose, pela estequiometria temos então que foram produzidos 6mols de O2.

frac{1;mol}{22,4;L}=frac{6;mols}{y}

y=134,4;L



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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