(FUVEST - 2009 - 2 fase - Questão 8)
Aminas primárias e secundárias reagem diferentemente com o ácido nitroso:
a) A liberação de N2(g), que se segue à adição de HNO2, permite identificar qual dos seguintes aminoácidos? Explique sua resposta.
Uma amostra de 1,78 g de certo D-aminoácido (isto é, um aminoácido no qual o grupo amino esteja ligado ao carbono vizinho ao grupo ) foi tratada com , provocando a liberação de nitrogênio gasoso. O gás foi recolhido e, a 25ºC e 1 atm, seu volume foi de 490 mL.
b) Utilizando tais dados experimentais, calcule a massa molar desse D-aminoácido, considerando que 1 mol de D-aminoácido produz 1 mol de nitrogênio gasoso.
c) Escreva a fórmula estrutural plana desse D-aminoácido, sabendo-se que, em sua estrutura, há um carbono assimétrico.
Dados: a 25ºC e 1 atm, volume molar = 24,5 L/mol ;
massas molares (g/mol): H ..... 1 ;
C ...... 12 ;
N ...... 14 ;
O ...... 16.
Gabarito:
Resolução:
a) Aminas primárias reagem com ácido nitroso liberando gás oxigênio, o N2, enquanto as aminas secundárias não liberam esse gás. Dessa forma, observando os aminoácidos da tabela, podemos identificar que apenas a tirosina possui amina primária, e por isso ela pode ser diferenciada dos demais devido a liberação de gás a partir da reação.
b) 1 mol do D-aminoácido libera 1 mol de N2.
1,78g do D-aminoácido ––––– 490 . 10–3 L de N2
MM do α-aminoácido ––––– 24,5L de N2
c)
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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