Questão 44965

(FUVEST - 2008) São dados, no plano cartesiano de origem O, a circunferência de equação x^2+y^2=5 , o ponto P (1, sqrt{3}) e a reta s que passa por P e é paralela ao eixo y. Seja E o ponto de ordenada positiva em que a reta s intercepta a circunferência. Assim sendo, determine

a) a reta tangente à circunferência no ponto E.

b) o ponto de encontro das alturas do triângulo OPE

Gabarito:

Resolução:

a) A equação da reta tangente à circunferência no ponto E é x+2y-5=0

1) Se E é um ponto da circunferência, então as coordenadas de E são x_{E}=1 e y_{E}=2

2) O coeficiente angular da reta OE é: 

m_{1}=frac{Delta y}{Delta x}=frac{2}{1}

O coeficiente da reta tangente à circunferência em E é: 

m_{2}=-frac{1}{m_{1}}=-frac{1}{2}

3)

a) A equação da reta tangente à circunferência em E  é:

y-y_{E}=m_{2}(x-x_{E}), ou seja, y-2=-frac{1}{2}(x-1)Leftrightarrow x+2y-5=0

b) O ponto de encontro das alturas do triângulo OPE é (2sqrt{3}+1;0)

4) O coeficiente angular da reta OP é: 

m_{3}=frac{Delta y}{Delta x}=frac{sqrt{3}}{1}

O coeficiente angular da reta que contém a altura do triângulo OPE e que passa por E é: 

m_{4}=-frac{1}{m_{3}}=-frac{1}{sqrt{3}}

5) A equação da reta que contém a altura do triângulo OPE e que passa por E é: 

y-y_{E}= m_{4}(x-x_{E}), ou seja, 

y-2=-frac{1}{sqrt{3}}(x-1)Leftrightarrow x+sqrt{3}y-2sqrt{3}-1=0

6) O ortocentro do triângulo OPE é o ponto de intersecção da reta de equação y=0 (altura do triângulo OPE que passa por O) e da reta de equação x+sqrt{3}y-2sqrt{3}-1=0 (altura do triângulo OPE que passa por E):

 

left{egin{matrix} y=0\ x+sqrt{3}y-2sqrt{3}-1=0 end{matrix}
ight.Leftrightarrow left{egin{matrix} x=2sqrt{3}+1\ y=0 end{matrix}
ight. 

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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