(FUVEST - 2016 - 2ª FASE)
Worrying: A Literary and Cultural History. By Francis O’Gorman. Bloomsbury; 173 pages.
When he is not teaching Victorian literature at the University of Leeds or writing books, Francis O’Gorman admits to doing a lot of unnecessary brooding. “Worrying: A Literary and Cultural History” is his affectionate tribute to lowlevel fretting – what the author calls “the hidden histories of ordinary pain” – in everyone’s life.
Humanity’s sense of anxiety has deep roots. Contemporary angst is inextricably tied up with living in an advanced, hypermodern society, and yet, when worrying takes hold, it often does so in ways that appear altogether premodern, even pre-Enlightenment.
If there is a message in the book, it addresses the everexpanding cottage industry around happiness and wellbeing. The latest edition of the American Psychiatric Association’s “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorder, DSM5”, has broadened psychiatry’s reach into everyday life, medicalising and stigmatising an ever greater number of quirks and foibles. Against this backdrop, Mr O’Gorman’s celebration of the wonderful eccentricity of human nature is both refreshing and necessary.
He believes that “being a modern worrier is just…the motheaten sign of being human” and playfully suggests that people should refine Descartes’s famous dictum to: “I worry, therefore I am.”
The Economist, August 1st7th 2015. Adaptado.
Levando-se em conta que o texto é parte de uma resenha de um livro, responda, em português, às seguintes perguntas:
a) Qual é o objetivo do autor do livro?
b) De que forma o propósito do livro de O’Gorman se opõe ao que é proposto pela Associação Americana de Psiquiatria?
c) Qual é a sugestão do autor do livro para modificar a famosa frase de René Descartes “Penso, logo existo"?
Gabarito:
Resolução:
a) O autor do livro tem o objetivo de mostrar que os sentimentos de ansiedade, angústia e preocupação fazem parte da natureza humana.
b) O livro de Francis O'Gorman propõe que sentir angústia e preocupação é comum ao ser humano, enquanto a Associação Americana de Psiquiatria afirma o contrário disso, que se tratam de doenças.
c) Ele sugere que ao invés de "Penso, logo existo", a frase deveria ser "Preocupo-me, logo existo".
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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