(FUVEST 2015 — 2ª Fase - 2º dia)
When it comes to information and connection, we rarely want for anything these days. And that’s a problem, argues journalist Michael Harris in his new book The End of Absence: Reclaiming What We’ve Lost in a World of Constant Connection (Current, August 2014). Harris suggests that modern technology, especially the smartphone, has taken certain kinds of absence from our lives – it has eliminated our time for solitude and daydreaming, and filled even short moments of quiet with interruptions and distractions. Harris worries that these “absences” have fundamental value in human lives, and maintains that we ought to try to hold on to them.
Certain generations alive today will be the last to remember what life was like before the Internet. It is these generations who are uniquely able to consider what we’ve lost, even as we have gained the vast resources and instant connectivity of the Web and mobile communications. Now would be a good time for society to stop and think about protecting some aspects of our preͲInternet lives, and move toward a balanced future that embraces technology while holding on to absence.
Scientific American, July 15, 2014. Adaptado.
Responda, em português, às seguintes perguntas relativas ao texto.
a) Qual é a opinião de Michael Harris sobre a tecnologia moderna, em especial sobre o smartphone?
b) Como as gerações mais velhas se situam face ao uso das novas tecnologias na era da internet?
Gabarito:
Resolução:
a) Michael Harris, segundo o texto, acredita que a tecnologia de hoje, e principalmente os smartphones, retirou o nosso tempo de solitude e divagação, colocando interrupções e distrações no que poderiam ser momentos de quietude que, em sua visão, são fundamentais na vida humana.
b) As gerações mais velhas, que viveram e se lembram de um período sem uma internet tão difundida (ou totalmente sem internet), conseguem perceber tudo o que perdemos, mesmo que tenhamos ganhado uma conectividade constante e novos recursos com ela.
(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado
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(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)
Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:
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(Fuvest 2016)
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento
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(Fuvest 2012)
Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo.
Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:
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