Questão 45634

(FUVEST - 2011)

Doenças tropicais surgem graças a um conjunto de fatores biológicos, ecológicos e evolutivos que condicionam a sua ocorrência exclusivamente nas proximidades do Equador, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Porém, a perpetuação das doenças tropicais em países aí situados depende, fundamentalmente, da precária situação econômica vigente e é consequência direta do subdesenvolvimento.

E. P. Camargo, Doenças tropicais, 2008. Adaptado.

Com base no mapa e em seus conhecimentos, indique a afirmação correta.

A

O recente desenvolvimento econômico alcançado pela Índia e pela Indonésia favoreceu a erradicação da malária desses países, apesar da tropicalidade.

B

O clima tropical, quente e úmido, permite a rápida proliferação da malária em países como Peru, Chile e Colômbia.

C

A concentração da malária, no Nordeste do Brasil, deve-se à precariedade do saneamento básico na região semiárida.

D

Na África subsaariana, nota-se alta concentração da malária, fruto da tropicalidade e da miséria que assola a região.

E

Na Amazônia brasileira, a morte por malária foi erradicada, fruto de consecutivas campanhas de vacinação.

Gabarito:

Na África subsaariana, nota-se alta concentração da malária, fruto da tropicalidade e da miséria que assola a região.



Resolução:

A) incorreta: pois, nela é dito que a malária foi erradicada pela Índia e pela Indonésia, contudo, no mapa, os dois países estão cinza, que representa o nível médio de risco dessa doença, por isso, a alternativa está incorreta, já que essa doença não foi erradicada desses países, como está nos países com a legenda branca.

B) incorreta: a malária se prolifera com mais sucesso no clima Equatorial. 

C) incorreta: a malária se concentra no Norte do Brasil. 

D) correta: a falta de recursos para vacina e saneamento agravam a ocorrência de uma doença que é endêmica da região. 

E) incorreta: a malária ainda não foi erradicada na Amazônia. 

 

 



Questão 1779

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

No contexto do cartum, a presença de numerosos animais de estimação permite que o juízo emitido pela personagem seja considerado

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Questão 1780

(FUVEST - 2016 - 1ª FASE)

Para obter o efeito de humor presente no cartum, o autor se vale, entre outros, do seguinte recurso:

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Questão 1794

(Fuvest 2016)

Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o 1lazareto. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:

Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...

Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:

Ora, adeus, ó meus filhinhos,
Qu’eu vou e torno a vortá...

E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.

Jorge Amado, Capitães da Areia.

1lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.

Costuma-se reconhecer que Capitães da Areia pertence ao assim chamado “romance de 1930”, que registra importantes transformações pelas quais passava o Modernismo no Brasil, à medida que esse movimento se expandia e diversificava. No excerto, considerado no contexto do livro de que faz parte, constitui marca desse pertencimento

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Questão 1804

(Fuvest 2012)

Como não expressa visão populista nem elitista, o livro não idealiza os pobres e rústicos, isto é, não oculta o dano causado pela privação, nem os representa como seres desprovidos de vida interior; ao contrário, o livro trata de realçar, na mente dos desvalidos, o enlace estreito e dramático de limitação intelectual e esforço reflexivo. 

Essas afirmações aplicam-se ao modo como, na obra:

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